terça-feira, 31 de março de 2020

CONCURSO TSHIRT MOLHADA

CONCURSO TSHIRT MOLHADA
João (nome fictício a pedido do próprio) é um marchante entusiasta. Nada o impede de comparecer todos os Domingos, faça chuva ou faça sol, nos nossos encontros dominicais.
O João faz-me recordar o meu amigo Paulo que reside numa conhecida aldeia algarvia, ao pé da igreja e na rua que acede ao cemitério. Sempre que um funeral lhe passa à porta o bom do Paulo sai imediatamente de casa e acompanha o féretro, sem mesmo cuidar de saber a identidade do falecido. Um amigo comum costuma dizer que quando não virmos o Paulo a acompanhar o funeral é porque ele vai dentro do caixão. Apesar de mal comparado e da morbidez desta crónica (espero ser perdoado) o João é tal e qual o Paulo. Quando não virmos o João numa marcha é porque essa marcha não existe.
Ora na marcha do dia 29 de Novembro do passado ano, em Espiche, todos estão lembrados que, logo no início, um dilúvio desabou sobre os corajosos marchantes. Muitos desistiram de enfrentar os elementos, abrigando-se nos cafés e telheiros mais próximos, mas o João com o seu tradicional entusiasmo, insensível à chuva, acompanhado pelos habituais e indefectíveis “maduros”, não prescinde do seu dominical exercício físico e lá vai ele à frente do pequeno pelotão de corajosos.
Naquele Domingo o João vestia uma camisola de material sintético, que depois de absorver tanta água se tornou mais rija e abrasiva. O vento e os movimentos da marcha contribuíam para que a camisola roçasse no peito e friccionasse, ferindo, os mamilos endurecidos pelo frio. 
No final da marcha, ainda a quente, o João queixava-se que lhe doíam as mamas. Aproveitámos a deixa e insinuámos, malevolamente, que talvez por qualquer fenómeno inexplicável, ele estaria a mudar de sexo, sendo o primeiro sintoma o crescimento anormal dos seios. O João, homem bem-humorado, que aceita todas as brincadeiras, porque sabe da camaradagem e amizade com que são proferidas, mandava-nos, simpaticamente... “à fava”.
Na marcha do Domingo seguinte, em Albufeira, senti curiosidade em saber do estado de saúde dos mamilos do João e do tratamento que ele lhes tinha dado. O malandro, rindo desalmadamente, conta-me que ainda mantinha, orgulhosamente, a sua masculinidade, que a mudança de sexo não se tinha processado e que os ferimentos nos seios tinham contribuído para um final feliz. Deixo-vos as palavras proferidas pelo João, acompanhadas de saudáveis e ruidosas gargalhadas: “A minha mulher levou a semana toda a besuntar-me os mamilos com vaselina. Foi uma semana fantástica de consequências inconfessáveis. Sabes que vou usar sempre, a partir de agora, a mesma camisola e, se não chover, vou despejar sempre umas litradas de água no meu peito, até que a minha mulher não desconfie da marosca”.
É este o espírito das marchas. Alegria, brincadeira, amizade e saudável exercício físico. Bastam umas sapatilhas cómodas, uns calções ou fato de treino e uma camisola, para usufruir dos benefícios da marcha e da alegria com que as mesmas decorrem.
(Jorge Lopes - Jornal "O Algarve")

domingo, 29 de março de 2020

GENTE FINA É OUTRA COISA


- Hoje fui a um restaurante gourmet.
- Ai sim? E então?
- O meu almoço foi camarão envolvido em molho béchamel, com pequenos apontamentos de salsa frisada australiana, em cama de massa fina banhada em pão ralado crocante e confitada em óleo vegetal ...
- O quê? Mas afinal que raio é que tu comeste, pá?

- Olha, comi um rissol.

sábado, 28 de março de 2020

A UVA MIJONA OU UMA AVENTURA NA SERRA ALGARVIA

A UVA MIJONA

A uva-mijona é uma variedade de uva que apresenta bagos de polpa aguada e de sabor desagradável. Tal expressão também significa preço baixo, saldo. Lembrei-me deste título não porque ele se adeque à escrita que se segue, mas sim como fraca mensagem subliminar, que irá influenciar comportamentos futuros semelhantes à da heroína desta história, que chamarei Francisca (nome fictício). 
Normalmente os organizadores das marchas têm o cuidado e o IDP (actual IPDJ) também aconselha, que junto aos locais de partida existam instalações sanitárias. Os marchantes deslocam-se das mais longínquas terras e o tempo que levam a chegar ao destino contribui, naturalmente, para um enchimento das respectivas bexigas que serão aliviadas nas tais instalações. E até é engraçado ver as filas enormes para a casa de banho das senhoras e a inexistência de filas para a casa de banho dos homens. É um fenómeno digno de estudo, mas que não cabe, por agora, nesta croniqueta, mas que ajuda a perceber o problema da Francisca mais adiante explicado. 
Ora numa das marchas, já não lembro qual, no interior serrano algarvio, tais instalações não existiam. A nossa Francisca, vinda de terra longínqua, já estava um pouco assim a “modos que apertada” e a ausência de instalações sanitárias não lhe permitiu satisfazer essa necessidade tão básica, tão corriqueira. 
Começa a marcha e a Francisca lá caminhava cada vez mais aflita. O seu andar começava já a assemelhar-se ao andar artificial dos modelos numa passerelle, as pernas cruzando-se, bem unidas, coxas bem apertadas. Vocês conhecem o estilo, já passaram pelo mesmo. A determinada altura a Francisca vê um arbusto ao lado do trilho, olha para trás e não vê vivalma. É agora, pensa ela! E um rio caudaloso brotou, uma torrente interminável deslizava regando os ressequidos terrenos da bela serra algarvia. Um suspiro de satisfação e supremo alívio escapava-se pelos seus lábios semi-abertos.
Mas nestas coisas o que deve acabar mal, acaba mesmo mal, diz a malfadada lei de Murphy. Uns marchantes (homens), retardatários, surgem ao fundo e em passadas largas aproximavam-se da pobre Francisca, semi-escondida pelo modesto arbusto e com o regadio ainda por terminar. Mulher de sãos princípios morais, recatada, de grande pudor, não lhe restava outra alternativa senão puxar rapidamente a lingerie e o fato de treino e continuar a marcha, disfarçadamente, para que os marchantes que se aproximavam não se apercebessem dos preparos em que se encontrava.
Mas, meus caros, lembram-se do que escrevi acima sobre a rega inacabada? Já estão a ver a cena, não estão? A rega completou-se já com a roupa vestida. É que para interromper o caudal de um rio é necessária uma robusta barragem.
No final da marcha as amigas, desconhecedoras dos factos narrados, interrogavam-na ingenuamente: “Oh mulher estás toda molhada. Que te aconteceu?”. E a Francisca, vivaça, espertalhona, espontânea, evidenciando um ligeiro rubor na face, replicava: “Hoje esforcei-me demasiado. Estou toda suadinha”.
Jorge Lopes
(Publicado em 2009 em "O Algarve")

sexta-feira, 27 de março de 2020

NÓS OS HOMENS



-Os homens são como as batatas.
Os novos só descascados e os velhos só a murro. 
-Os homens são como as bananas.
Quanto mais envelhecem mais moles ficam.

quinta-feira, 26 de março de 2020

A COVID-19 E UM EXEMPLO DE SACRIFÍCIO E CORAGEM

COVID-19 também nos inferniza a vida, mas façamos como o Pacheco e olhemos para ela como um inimigo a quem daremos luta e que iremos vencer certamente. FIQUEM EM CASA. 

UM EXEMPLO DE CORAGEM 
Por vezes encaramos os nossos pequenos problemas, as nossas dores, as nossas mazelas, como se o mundo girasse à nossa volta. Exigimos compreensão e solidariedade projectando nos outros as nossas dificuldades, como se deles fossem.
Há pessoas, contudo, que pela sua coragem, resistência à adversidade e amor à vida devem servir-nos de exemplo, ajudando-nos a reduzir à sua verdadeira dimensão, as pequenas preocupações do nosso dia a dia.
Vem este arrazoado pseudo-moralista, que peço me desculpem, a propósito de uma doença que assusta todos mas que alguns enfrentam com coragem e determinação: o cancro.
Dirão vocês agora: “Que raio, vem este tipo, no âmbito de uma página dedicada à alegria que emana das marchas, falar-nos de coisas que, apesar de reais, nos entristecem”. Não me levem a mal, mas por favor, leiam até ao fim e perceberão o porquê deste tema.
Sabemos de casos de cancro de pessoas famosas, que chegaram ao nosso conhecimento através dos meios de comunicação social, como exemplos de força psicológica e coragem no combate à doença que os atingiu. Um dos mais conhecidos é o do extraordinário ciclista Lance Armstrong que, no início de uma promissora carreira no ciclismo, descobriu que tinha um cancro num testículo, um tumor num pulmão e outro no cérebro. Lance, ao ver o mundo a desabar-lhe em cima, não se deixa abater e numa entrevista diz: “Enganaste-te na pessoa ao escolheres um corpo para viver, cometeste um erro porque escolheste o meu”, demonstrando que, na batalha contra aquele inimigo, não havia lugar a tréguas. E Lance venceu a batalha. Depois da cura venceu por 7 vezes a volta à França, transformando-se no maior ciclista de todos os tempos. 
No nosso país todos sabemos a luta que, actualmente, trava o actor António Feio que resolveu tornar pública a sua luta contra um cancro no pâncreas. Com firmeza e uma extraordinária serenidade, resolveu enfrentá-lo na esperança de o vencer. Em entrevista televisiva recente, revelou-nos uma calma, um apego à vida, uma determinação que comove e nos leva a dar-lhe todo o nosso apoio moral e a desejar-lhe que vença, para que continuemos a maravilhar-nos com a sua presença na TV e nos palcos deste país.
Mas exemplos de grande coragem e força psicológica, que não chegam aos jornais por se tratar de gente anónima, há por aí muitos. No nosso pelotão de marchantes há, pelo menos, um caso que merece ser divulgado. Revelando uma superioridade moral, que me esmagou, o Pacheco autorizou-me a revelar o seu caso pessoal que equiparo ao do ciclista Lance Armstrong. Um ligeiro sinal nas costas, a que não ligou de início, evoluiu para um melanoma que lhe transformou a vida. Tudo ruiu à sua volta. Abdica da sua, até aquela altura, brilhante carreira profissional e dedica-se a um combate cujas probabilidades de sair vencedor eram diminutas. Não sei qual a frase que o Pacheco disse no início da batalha, mas pelo que hoje conheço dele, quase aposto que seria algo semelhante ao que Lance Armstrong utilizou: ”Escolheste mal o corpo onde te alojaste, agora vais arrepender-te”.
Não vou contar, em pormenor, a dolorosa odisseia, de anos, que o Pacheco enfrentou. Mas dir-vos-ei que foram 5 operações ao melanoma inicial e a metástases que apareceram posteriormente. A 5ª operação foi adiada, pelas mais variadas razões, por 8 vezes. O Pacheco, cansado de esperar, interroga o médico sobre as razões de tais adiamentos. “É um local de difícil acesso, percentagem de sucesso diminuta, receio que corra mal, etc, etc” – diz-lhe o médico. E o Pacheco responde-lhe, encorajando-o: “Não tenha problema doutor, tudo vai correr bem”. O Pacheco cita-me este diálogo com simplicidade, com naturalidade, como se estivesse a pedir uma bica ao balcão de um café. Foi como se me tivesse atingido com um murro no estômago. Ele nem notou a comoção que me provocou. Aquela simples frase continha tudo, uma forma optimista de encarar a adversidade, o apego à vida, a força de um extraordinário carácter, a vontade de viver e uma calma que superava a do próprio médico. Aquela frase era um hino à vida, uma lição de coragem e um exemplo para todos nós.
Passados 18 anos desde a primeira operação, evidenciando uma saúde de ferro, marchante assíduo, enaltecendo sempre os benefícios que a prática da marcha lhe trouxe no combate à doença que o atingiu, o Pacheco, modestamente, como se o mérito não fosse dele, costuma dizer: “Lá em cima alguém estabeleceu uma moratória à minha vida”.
NOTA: Esta crónica foi escrita (em 2009) antes da morte do actor António Feio e da descoberta do doping de Lance Armstrong. Os exemplos dados não invalidam a finalidade com que foram citados, pelo que resolvemos manter a versão inicial. Falta acrescentar que o meu amigo Pacheco ainda nos dá o prazer de estar vivo e de boa saúde. Fica aqui um abraço bem forte.

quarta-feira, 25 de março de 2020

MOMENTO DE POESIA

Todos desejaríamos ir para onde quiséssemos, mas somos responsáveis e ficamos por aqui, em casa. Um dia poderemos ir para onde quisermos.
Um poema, de José Régio, falecido em 1969, também declamado, magistralmente, por João Villaret, que pode ser ouvido AQUI.

Cântico negro
"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura!
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.


Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!

(José Régio)

terça-feira, 24 de março de 2020

A JULIANA, A DOENÇA DE PARKINSON O COVID19 A INTERRUPÇÃO FORÇADA DAS CORRIDAS

Mais uma crónica antiga do extinto Jornal O Algarve em 2009. Substituindo Parkinson por Covid-19, quase que é actual. O programa de marchas está suspenso mas um dia irá recomeçar e ficaremos mais fortes outra vez contra Covid-19 e Parkinson. A Juliana ainda por cá anda, a doença retardou e finalmente a minha amiga Juliana irá enfrentar um tratamento mais recente e radical que consiste na implantação de um estimulador no cérebro que pode reverter a doença. Estamos a torcer por si Juliana (nome fictício).
JULIANA
Juliana marchava como se não houvesse amanhã. O som das passadas firmes no chão terroso, era insuficiente no abafar dos pensamentos que lhe martelavam o cérebro, tornando os ruídos à sua volta nebulosos, ininteligíveis e as vozes dos marchantes, a seu lado, longínquas. 
As notícias que recebera não tinham, ainda, sido totalmente digeridas. Mas não faltara à marcha aprazada para este domingo. Marchar era para ela a purificação das preocupações do dia a dia. Preocupações que, até agora, sobrevalorizara, mas o diagnóstico médico recente encarregara-se de as tornar obsoletas, diminutas, ridículas.
O seu sistema nervoso central avisara, antecipadamente, os seus músculos do que aí vinha. Pequenos tremores musculares fizeram-na consultar um médico. E o diagnóstico atingira-a como um martelo pilão. A prostração, o desânimo, a inacção, constituíram a primeira reacção à notícia. Porquê ela? Porquê agora quando atingia a plenitude, uma vida de duro trabalho que lhe permitiria o gozo merecido nos anos que lhe faltam viver. Seria hoje o primeiro dia do resto da sua curta vida?
O instinto de sobrevivência, a força interior desconhecida que existe em todos nós camuflada bem lá no fundo, o 2º fôlego, fê-la pensar e agarrar-se como nunca à vida. Os casos conhecidos dos quais o de João Paulo II é o exemplo mais destacado, fizeram-na meditar. E foi à luta. Uma luta desigual, David contra Golias, coragem contra o desânimo, Juliana contra Parkinson. 
E tal como “as armas de David eram da parte do seu Deus e isso dava-lhe confiança da vitória. Apressando-se, David pegou numa pedra a atirou com a funda e ela penetrou a testa de Golias e David apressou-se, pegou na espada de Golias e entregou-lhe a morte, definitivamente, cortando sua cabeça” (Bíblia, Livro de Samuel), assim Juliana, frágil, tímida, receosa, mas de uma coragem indómita, irá derrubar o velhaco Parkinson e, o exército de marchantes, tal como o exército de Israel, comandado por David, contra os Filisteus, exultará com a vitória do bem contra o mal, da inocência contra a maldade, da saúde contra a doença.
Força Juliana o teu exército está contigo. 
Nota: A doença de Parkinson é uma doença incurável e é tratada combatendo os sintomas, retardando, assim, a sua evolução. Entre os tratamentos indicados, e cuja menção não é objectivo desta crónica, está a actividade física. Ela contribui para amenizar os sintomas da doença e prolongar o bem-estar. A Juliana (pessoa real, nome fictício) complementa os tratamentos farmacológicos prescritos pelo médico com a actividade física onde inclui, obrigatoriamente, as marchas do nosso Programa Nacional de Marcha/Corrida. 
Jorge Lopes

segunda-feira, 23 de março de 2020

INTERVALO SÓ PARA MULHERES


OS CINCO SEGREDOS PARA UM RELACIONAMENTO PERFEITO

1 - É importante encontrar um homem que tenha dinheiro.
2 - É importante encontrar um homem que faça você rir.
3 - É importante encontrar um homem que seja responsável e não minta.
4 - É importante encontrar um homem que seja bom na cama e goste de fazer amor com você.
5 - É extremamente importante que esses quatro homens NUNCA SE ENCONTREM.

sexta-feira, 20 de março de 2020

A ARCA DE NOÉ, A CHUVA, O ISOLAMENTO EM CASA , AS EXPERIÊNCIAS DIVINAS

Em tempo de contenção, de recolha em casa, em dia de chuva, recordemos, para ajudar a passar o tempo, um conto publicado no extinto jornal O Algarve, baseado em acontecimentos verdadeiros, em Cabanas, debaixo de um verdadeiro dilúvio.

A ARCA DE NOÉ REVISITADA
Em tempos muito remotos o mundo, tal como hoje, era um coito de gentinha criminosa e corrupta. Deus decide, depois de muito matutar e auscultar os seus conselheiros, libertar o mundo dessa camarilha, poupando somente o único homem bom que o habitava, Noé.
Ordena-lhe, em segredo, que construa uma gigantesca Arca, que albergue nela toda a sua família, e um casal de cada espécie animal existente na Terra. 
Deus, então, abre as torneiras do céu e inunda toda a Terra, afogando todo o ser vivo que não teve a sorte de ser seleccionado como passageiro da Arca. Enfim, uma discriminação muito criticada pelos partidos políticos da oposição, sempre no contra, cujos líderes, devido a uma fuga de informação, muito habitual naqueles tempos, tiveram conhecimento, em tempo, do que se preparava e se refugiaram, quais ratazanas, clandestinamente, no esconso porão da Arca. Tal como hoje, os chefes salvam a pele e o povinho é que se trama.
Depois de meses de navegação errática (com tanta chuva o GPS avariou), a Arca encalhou em solo firme. E os sobreviventes deram origem aos povos que hoje conhecemos. A família de Noé reproduziu-se e hoje constituem o limitado nicho de população honesta, pura, sem mácula. São poucos, mas resistentes à luxúria que os cerca. Os outros, os clandestinos da Arca, deram origem à malandragem que pulula por todo o lado. São os actuais corruptos, criminosos e devassos.
Foi uma primeira tentativa falhada e ingénua de Deus, nessa sua intenção de limpar a corrupção que grassava no mundo. 
Recentemente tivemos acesso ao Facebook do Arcanjo Gabriel (pertence ao nosso grupo de amigos) onde se especulava sobre o novo plano de limpeza que está a ser congeminado por Deus: um novo dilúvio. Segundo Gabriel, Deus reuniu com o seu conselho de estado, e há uma fortíssima corrente de opinião a favor do extermínio da actual, corrupta, humanidade. Os únicos conselheiros contra tal desiderato são a Madre Teresa de Calcutá e João Paulo II, de enorme bondade, muito próximos de Deus, e com muita influência nas suas decisões. No entanto, um grupo da oposição, muito coeso exige uma actuação rápida. Hitler aconselha o uso de gás letal. Nero, antigo imperador romano, propõe que se atei fogo a todo o planeta transformando os seres humanos em feéricas tochas. Sabe-se que encomendou uma harpa através do conhecido “site” www.harpasdodemo.com, e está a compor um salmo, para entoar enquanto o incêndio perdurar. Judas, apesar da sua pouca influência junto de Deus, sugere o extermínio total, mas, sempre materialista, exige a preservação de todas as riquezas existentes.
Perante estas opiniões tão antagónicas, Deus está dividido. Infinitamente bom, não quer desgostar ninguém. E resolve, depois de muito meditar, e de muitas pesquisas na net, reeditar uma segunda versão do dilúvio universal, a aplicar em data a combinar. E resolve, contentando todos, testar os efeitos, na humanidade, de mini dilúvios em zonas previamente seleccionadas.
Uma dessas experiências decorreu na zona de Conceição e Cabanas, no concelho de Tavira, às 10 horas da manhã do dia 8 de Dezembro, e coincidiu com a marcha programada para esse dia, apanhando desprevenidos alguns de nós, heróicos marchantes. 
A experiência divina foi um sucesso estrondoso, e um extraordinário ensaio para o apoteótico dilúvio final. Os relâmpagos, os trovões, sucediam-se para gáudio de Nero, o cheiro a enxofre contentava Hitler. A água jorrava em catadupa. As ruas de Cabanas transformadas em caudaloso rio, desapareceram. Os marchantes, indómitos, enfrentavam corajosamente a formidável experiência de Deus. A água subia pelos artelhos, pela canela, até aos joelhos, enquanto o fogo crepitava sobre as suas cabeças. A harpa de Nero ressoava nos seus fustigados ouvidos. O João Carmo, o Zé Maria, o Tinoco, o Pacheco, quais ciclopes, arrostavam com os ventos, as águas, o fogo.
E aos 30 minutos Deus descansou. A experiência tinha sido um sucesso. Hitler e Nero salivavam na expectativa do dia do juízo final, que anseiam cada vez mais perto. Madre Teresa e João Paulo, aliviados, agradeciam a contenção divina. 
E nós, marchantes, no âmago da acção, protagonistas da experiência, ficámos com uma história para contar. E logo ali, os sobreviventes do apocalipse, constituíram-se em grupo de pressão e de apoio massivo em futuras eleições, ao PSH (Partido da Salvação da Humanidade) da Teresa e João Paulo, contra o PDH (Partido da Destruição da Humanidade) de Hitler e Nero. Juntem-se a nós e votemos em massa na preservação da espécie humana e manifestemo-nos domingo a domingo, nas nossas marchas, contra este tipo de experiências divinas. Marchantes unidos, jamais serão vencidos!
Jorge Lopes

domingo, 15 de março de 2020

CORREDORES E TOLSTOI

Nestes tempos de contenção em provas desportivas, que não de treinos, que devem continuar a ser feitos, talvez fosse interessante recordar um conto do enorme Leão, ou Liev Tolstoi, escritor russo, nascido em 1828, autor da Guerra e Paz e Anna Karenina, entre outras obras, com o original título "DE QUANTA TERRA PRECISA UM HOMEM".
Resumindo: o camponês Pakóm sonhava com grandes extensões de terra, numa paranóia que o levava a afirmar que, com muitas terras, nem o diabo lhe metia medo. O chefe de uma aldeia Bashquir, ouvindo tal desejo, oferece a Pakóm a possibilidade de adquirir terra, propondo-lhe que venderia, por somente 1.000 rublos, toda a terra que conseguisse percorrer durante um dia, com a condição de regressar ao ponto de partida no mesmo dia, sob pena de perder os 1.000 rublos entregues. Pakóm teria de marcar com uma pá os pontos limites do território a percorrer e que seria seu ao final do dia. Decidiu partir de madrugada e a sofreguidão levou-o a percorrer uma distância que quase não permitia um regresso ao local de partida no tempo combinado, que teve de ser feito em corrida contínua, num esforço para o qual não estava preparado. Mas Pakóm chegou em cima do tempo estabelecido, exausto, de sangue a sair pela boca, coração a bater desalmadamente. Pakóm cai no cão e não mais se levanta. 
O seu criado verificando a morte, abre com a pá uma cova com as medidas de Pakóm e enterra-o sob sete palmos de terra. Pakóm não precisava de mais.
Esta súmula de um conto de Tolstoi faz-nos lembrar alguns dos nossos corredores impreparados para as distâncias que se propõem percorrer. A sofreguidão dos tempos, das classificações, dos pódios, leva-os à exaustão, à sensação de enorme cansaço. Um deles confessou-me, um dia, que o esforço lhe colocou as pulsações de tal forma altas, que teve de parar a meio de uma íngreme subida e que sentiu uma sensação de desmaio, que o obrigou a sentar-se no chão a aguardar pela regularização do batimento cardíaco. 
Parafraseando Tolstoi e a sofreguidão de Pakóm, corram com inteligência, levem o tempo que os vossos corpos permitem. Não precisam de mais.
Neste momento, perante o domínio sobre a raça humana por um vírus que só um microscópio electrónico consegue visualizar, os amadores da corrida, precisam de sentir os seus corpos, ouvir os seus corações, esquecerem-se dos pódios, das classificações, das rivalidades. Precisam de correr, precisam de treinar, precisam de se divertir, precisam de saúde, não precisam de mais nada.

quinta-feira, 12 de março de 2020

O VÍRUS, O CALENDÁRIO REGIONAL DO IPDJ E OUTROS

Vírus (do latim virus, "veneno" ou "toxina") são pequenos agentes infecciosos, a maioria com 20-300 microns de diâmetro, apesar de existirem vírus gigantes de (0.6–1.5 µm), que apresentam genoma constituído de uma ou várias moléculas de ácido nucleico (DNA ou RNA), as quais possuem a forma de fita simples ou dupla.  
As partículas virais são estruturas extremamente pequenas, submicroscópicas. A maioria dos vírus apresentam tamanhos diminutos, que estão além dos limites de resolução dos microscópicos ópticos, sendo comum para a sua visualização o uso de microscópios electronicos. Vírus são estruturas simples, se comparados a células, e não são considerados organismos pois não possuem organelas ou ribossomos, e não apresentam todo o potencial bioquímico (enzimas) necessário à produção de sua própria energia metabólica. Eles são considerados parasitas intracelulares obrigatórios (característica que os impede de serem considerados seres vivos), pois dependem de células para se multiplicarem. Além disso, diferentemente dos organismos vivos, os vírus são incapazes de crescer em tamanho e de se dividir. A partir das células hospedeiras, os vírus obtêm: aminoácidos e nucleotídeos; maquinaria de síntese de proteínas (ribossomos) e energia metabólica.
(Retirado da Wikipedia)
Todo este arrazoado, retirado da Net, serve para se perceber o quanto a arrogância da raça humana, a sobranceria e superioridade que ela evidencia, se pode vergar ao ser descrito atrás, um ser parasita, só visível por um sofisticado microscópio electrónico.
Perante o poderio de um vírus tudo é afectado, a economia mundial, a saúde publica, a liberdade de deslocação, a fuga à socialização. Um vírus é incapaz de crescer em tamanho, mas é capaz de nos matar ou de nos reduzir a um estado de terror. Perante ele todos os poderosos do mundo se vergam, todos se fecham dentro das suas miseráveis quintinhas, todos são subservientes. O ser pequeníssimo reduz-nos à nossa pequenez, à nossa insignificância.
É este minorca que faz com que tudo seja cancelado, desde campeonatos mundiais, espectáculos culturais e desportivos, veículos de ensino e de lazer. 
É este parasita, que, ao nosso nível, obrigou o IPDJ, responsavelmente, a cancelar o seu Programa Nacional de Marcha/Corrida, na sua vertente algarvia, até ao final do mês. 
Foi este parasita que, em sequência e responsavelmente, os grupos informais de marcha/corrida cancelaram os seus eventos até que o miserável resolva abrandar a sua virulência.
Não o vemos, mas alguns vão senti-lo e a nossa obrigação é preservarmo-nos para não servirmos de auto estrada á viagem entre nós e os nossos amigos e companheiros de corridas e de vida.
Ficamos à espera do reencontro livres do sacana que nos inferniza a vida.
Votos de saúde e felicidade a todos.

quarta-feira, 11 de março de 2020

SUSPENSÃO DO AMOR - PEGADAS, CORRIDAS, COOL.

Amor, palavra mágica. Amor pela família, amor pela esposa, amor por uma mulher, amor aceite, amor incompreendido, amor escondido, amor impossível. "É ferida que dói e não se sente, é um contentamento descontente" ou é motivo de alegria, ou sofrimento? 
Pegadas à 4ª Feira, é "fogo que arde sem se ver", até que o fogo se apague. Pegadas acabará um dia, tal como o Corridas à 6ª Feira, ou qualquer outro grupo informal de marcha/corrida. Deixará saudades, vontade de renascer, desejo insano de continuar. Mas acaba, ou suspende por algum tempo. Suspender o amor é possível? É, até um dia em que condições especiais de reunião o permitam.
Estamos numa fase em que o nosso amor foi suspenso por algum tempo, mas ele não esmorecerá, apesar da ausência do objecto amado.
A pandemia, que nos atinge, obrigou à suspensão do amor pela marcha/corrida. Em sã consciência teremos de aceitar e aplaudir essa suspensão. A saúde física de muitos depende das decisões de alguns. 
O organismo oficial, IPDJ, está atento e em sintonização constante com quem sabe, a ARS do Algarve, equaciona se for caso disso e as circunstâncias obrigarem, a suspensão do seu Programa Nacional de Marcha/Corrida. 
Os grupos informais, sem acesso a conhecimentos técnicos, responsavelmente, já anteciparam o que julgam irá acontecer e deverão acompanhar a decisão de suspensão temporária das suas actividades, sob pena de se marginalizarem e poderem ser causadores de disseminação de um vírus raivoso e contaminante que tem, neste momento, no hospital de Faro, um caso confirmado e alguns a aguardar resultados. 
É a suspensão do amor. Ele não esmorece, continua lá, vai renascer mais tarde, mais forte, mais duradouro. É preciso é não perder a calma e manter a sanidade, quer mental, quer da saúde.
Aguardemos a saída da suspensão e, depois da crise, o hino ao amor surgirá. 
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

(Post com inspiração Camoniana).

terça-feira, 10 de março de 2020

PRÓXIMA MARCHA DO CALENDÁRIO REGIONAL - QUELFES - 15-03-2020

Junta-te a nós neste maravilhoso percurso pela Freguesia de Quelfes.
Concentração no Polidesportivo de Quelfes. 
Percursos curto: 5km.
Percurso Longo: 10km.
Aquecimento da Prova (9h30), Zumba Fitness Gaby Costa.
Partida às 10h00, não te atrases!
Participação gratuita! Mexe-te pela tua saúde!
Organização: Direcção Regional do Algarve do IPDJ, I.P. em parceria com a Junta de Freguesia de Quelfes. 
Com o apoio da Município de Olhão, Escoteiros Grupo 197-Quelfes e do Hipermercado Auchan.
Para mais informações e/ou inscrições:
- geral@jf-quelfes.pt | 289 706 470

domingo, 8 de março de 2020

MARCHA DE VAQUEIROS - 08-03-2020

O Dia Internacional da Mulher, este ano coincidiu com a XXII Feira do Pão Quente e Queijo Fresco em Vaqueiros. A Junta de Freguesia e a simpaticíssima Presidente Perpétua Martins, aliou a realização da sua popular feira com uma singela mas significativa homenagem a todas as mulheres presentes na marcha, com uma flor natural. Uma jóia esta Perpétua, que seja perpetuada na Junta por muitos anos. 
Quanto à marcha, que dizer? Que foi um percurso campestre lindíssimo? Foi sim senhor. Que é sempre interessante a junção do exercício físico ao interesse económico? Sem duvida, beneficiamos nós marchantes, beneficiam os feirantes. Que houve ali uma ligeira confusão no percurso menor? Parece que houve, ou então aqui o velhote já não vê coisa com coisa. É que nos pareceu que a sinalização, junto à barragem, não era muito esclarecedora, pelo menos para quem pretendia fazer o percurso mais pequeno.
Pena foi que outra feira semelhante, a Feira dos Enchidos, em Monchique, onde se realizou a outro marcha do nosso calendário, se tenha realizado hoje. Nós que gostamos de frequentar estas feiras populares, não o podemos fazer e é sempre um problema em optar por uma delas. Um apelo à Câmara de Monchique para que, no próximo ano, realize a sua feira no primeiro domingo de Março, já que o 2º domingo é, há 22 anos, em Vaqueiros. 
Presentes autocarros de Alcoutim, Castro Marim, Loulé (2), Olhão, Portimão, São Brás de Alportel e Silves.
As fotos estão AQUI.

sexta-feira, 6 de março de 2020

CORRIDAS À 6ª FEIRA - ALPORCHINHOS/SENHORA DA ROCHA - 06-03-2020

Na Senhora da Rocha, cuja Ermida está classificada como Imóvel de Interesse Público, olhamos para um lado daquele promontório e vemos a Praia da Nossa Senhora da Rocha, olhamos para o outro e vemos a Praia Nova. Ao meio ... o grupo Corridas à 6ª Feira. Ao longe Armação de Pera vigia-nos. 
E lá foi o pessoal do Corridas calcorrear aqueles belíssimos arredores, enquadrados por um dos grupos mais alegres, simpáticos e queridos do Algarve,  o grupo informal de Alporchinhos. Eles e elas (mais elas do que eles) imaginaram, marcaram, foram voluntários no percurso e forneceram, no final, as vitualhas habituais naqueles privilegiados locais. Que bem que soube o já famoso caldo verde da Dora depois de aguentar o ventinho gélido do Norberto, que esta noite não deu tréguas aos penteados mas que, infelizmente para o futuro deserto algarvio, não transportou nem uma mísera molécula de água que molhasse os 159 campeões presentes.
É um enorme prazer ir até lá aquelas paragens. Aquela gente é top. Obrigado Clotilde pelo transporte naquele avião, ou como alguém lhe chamou, o autocarro do amor, talvez pelo carinho com que a Clotilde o trata. 
As fotos estão AQUI.

quarta-feira, 4 de março de 2020

FARO, PEGADAS À 4ª FEIRA - 04-03-2020

Aquele anfiteatro, que já nos recebeu algumas vezes, parece ter como única finalidade receber o maior grupo informal de marcha/corrida de Faro. Calculamos que a ideia da sua construção seria ali efectuar eventos culturais ou desportivos, mas a concretização da ideia, a justificação dos custos, a manutenção do espaço envolvente e das bancadas, não indicam qualquer utilização útil. Porquê então a sua construção?  Às vezes temos a sensação que as entidades decisoras têm umas "massas" disponíveis que é preciso gastar, ou então, em vésperas de eleições, resolvem fazer obra a todo o custo para que o votante, ao ver as máquinas a terraplanar e os operários afadigados, pensem que o seu autarca é um "gajo" fantástico e que até faz obra.
Mas deixemo-nos de análises sociológicas e falemos da corrida de hoje. Foi, mais uma vez, agradável, num misto urbano e rústico. Andámos, em parte, por mares nunca dantes navegados, mas também pisámos vias conhecidas sem o risco de encontrarmos algum Adamastor, que Fernando Pessoa imortalizou no seu "Mostrengo". Lembram-se desse poema? Vão ler, que vale a pena. Deixo a primeira estrofe:
"O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-Rei D. João Segundo!»

Comentava com o António que ele seria o homem que melhor conhecia os arredores de Faro, já que, hoje, mais uma vez descobriu novos caminhos. Segundo ele passámos pelo coração da Ria Formosa. A Ria Formosa é um sapal que vai do concelho de Loulé até ao concelho de Vila Real de Sto António. Oh! António, então o coração fica no concelho de Faro? Ele saberá porquê. Uma das nossas queridíssimas marchantes dizia, ao passar por nós, que este percurso deveria ser repetido quando o horário de Verão estiver em pleno. Concordamos totalmente.
E pronto, está cumprido, noite cerrada, mais uma verborreia em que este blog é useiro e vezeiro. 
As nossas desculpas pelo abuso e os agradecimentos pela vossa paciência.
As fotos estão AQUI.

terça-feira, 3 de março de 2020

PRÓXIMAS MARCHAS DO CALENDÁRIO REGIONAL - MONCHIQUE E VAQUEIROS - 08-03-2020


É só escolher. Ambas são belas. Ambas têm como incentivo a existência simultânea de eventos interessantes. Em Monchique a Feira dos Enchidos, em Vaqueiros a Feira do Pão Quente e Queijo Fresco.
As organizações são da Câmara Municipal de Monchique e da Junta de Freguesia de Vaqueiros.
Partida às 10H00.

domingo, 1 de março de 2020

MARCHA DE SALIR - 01-03-2020

Como gosto de ir a todas, não gosto de jornadas duplas. Mas entendo que os domingos são poucos em relação às candidaturas. Fomos até Salir e não estivemos em Bensafrim, a terra natal do meu pai, pela única razão da distância em relação ao nosso local de residência. É um motivo válido já que outros motivos não existiam. 
A Associação Cultural de Salir, entidade organizadora, pela segunda vez organizou uma marcha e desta vez com uma frequência digna, apesar da concorrência de Bensafrim. Arranjou dois percursos, sendo o maior algo difícil e de quilometragem um pouco acima do normal. Valeu a deliciosa paisagem.
Foi sumamente agradável já que a temperatura foi convidativa e a chuva que se previa não apareceu.
Presentes autocarros de Albufeira, Alcoutim, Faro, Loulé (2) e São Brás de Alportel.
As fotos de hoje estão AQUI.