Hoje os pirilampos foram à praia, salpicando o areal de luz, cor e som, alheios ao frio de Janeiro (pouco), soprado pelo mar, beijando as faces desprotegidas dos que se atreveram a violar a pacatez da noite, que, no inverno, mais convida à lareira do que ao frigorífico. Mas estes pirilampos gostam de "pirilampar", ou o que, raio, isso quer dizer. Talvez signifique a saída à noite para calcorrear sítios esquisitos que nem à luz do dia lembraria ao careca. E é isso que distingue estes pirilampos daqueles bichinhos pachorrentos, os pandas, que para mexerem uma pata têm de pedir licença à outra. Os pandas ficaram em casa e os pirilampos bruxulearam pelas arribas e praias da falésia. Cada um é senhor do seu destino e feliz à sua maneira. Como diria o reguila do menino Carlinhos (não confundir com os muitos Carlinhos do nosso grupo), numa redacção com que a "sõ pessôra" o martirizou: "eu gosto muito é de pirilampos".
Marcações do percurso irrepreensíveis do enorme, fantástico, sempre pronto, ILÍDIO VALÉRIO. Obrigado pelo transporte amigo Ilídio. Sem ele a reportagem fotográfica, desta fabulosa jornada, ficava um treta miserável.
Marcações do percurso irrepreensíveis do enorme, fantástico, sempre pronto, ILÍDIO VALÉRIO. Obrigado pelo transporte amigo Ilídio. Sem ele a reportagem fotográfica, desta fabulosa jornada, ficava um treta miserável.
Ora vejam as fotos das "pirilampices" AQUI.
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