sexta-feira, 6 de agosto de 2010

CURIOSIDADES DE TEMPOS ANTIGOS

1. Em tempos que já lá vão, os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais se aquecerem: cães, gatos e outros animais como ratos e besouros. Quando chovia, começavam as goteiras... e os animais pulavam para o chão. Assim, a expressão "está a chover a cântaros" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs" (literalmente: chovem gatos e cães). Para não sujar as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel.
2. Aqueles que tinham dinheiro, possuíam "loiça" de estanho. Certos tipos de alimentos como o tomate, oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada. Daí que durante muito tempo o tomate foi considerado como venenoso.
3. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação da bebida alcoólica com óxido de estanho, por vezes, deixava o indivíduo "K.O." Pensava-se então que a pessoa estava morta, recolhia-se o corpo e preparava-se o enterro. O "defunto" era então colocado sobre a mesa da cozinha durante alguns dias e a família ficava à volta, em vigília, e à espera para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu a tradição, que ainda hoje se usa,da vigília do caixão ou velório, que em inglês se diz "wake" (acordar).
4. Na Inglaterra havia o hábito, para poupar no espaço, de abrir os caixões, retirar os ossos, encaminhá-los para os ossários e o túmulo era utilizado para outro infeliz. Por vezes, ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava presa a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Assim, ele seria “salvo pelo gongo” expressão usada ainda hoje.

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