domingo, 18 de setembro de 2011

MARCHA DE MONCARAPACHO - 1ª DA ÉPOCA


O REGRESSO À VIDA
Eis que voltam, quais andorinhas, os marchantes. Revigorados pelas férias, pelos caracóis de Junho, as sardinhas de Julho, a vitamina D de Agosto. Durante 3 meses esgotaram as sombras, a água do mar. Durante 3 meses, foram contemplativos, parados, inertes. Há gritinhos femininos no ar, excitantes trinados, repenicados beijinhos. Olá Joana! Como vais? Como estás linda, morena? Engordaste? E abraços masculinos, apertos de mão, bem sacudidos, amizade pura. Então Manel! Férias boas? Só TV e praia, hein?
Um grupo de homens e mulheres felizes pelo reencontro. Todos se conhecem, todos irmanados no prazer comum de marchar. Foram mais umas férias, tão desejadas, pela necessidade de sol, de calor, de praia, mas tão odiadas pela ausência da sã convivência das marchas. Eterna insatisfação do ser humano!
E os risos continuam, faces bronzeadas, alegres, olhos irradiando satisfação pelo prazer que recomeça. Pernas flácidas da inactividade, mas vontade indómita de as pôr em forma.
É mais uma época em que, semana a semana, se deseja o domingo. É o regresso da alegria, das anedotas, das narrativas de aventuras reais ou fictícias, do recordar de outras caminhadas. Lembras-te Zé do dilúvio das Cabanas? Daquela subida em Monchique? Da recepção em Ferragudo? Da boa disposição do Helder em Olhão? Do ar puro do Pontal? É o desfile interminável de memórias. Recordar é viver. É o fermento para o futuro. E venha ela, a época de marchas 2011/2012. E que em Junho possamos, mais uma vez, dizer “até já”, até Setembro, Zé, Helder, David, Rui, Ana, Teresa, Ivone, Dulce, Armando, Jesuíno, Orlando...
Um abraço a todos.
Jorge Lopes
(E a marcha de hoje foi o habitual nas organizações Helder Oliveira - perfeição, competência, alegria. E 500 marchantes prescindiram do dia de praia e lá estiveram a conviver a divertirem-se. Que se lixe a praia. Há melhor do que uma boa marcha? NÃO).

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