Segundo reza
a história, o povoamento da região de Monchique remonta à ocupação romana. Já
naqueles longínquos tempos havia quem soubesse apreciar o belo e o bom e, os
romanos, estabeleceram-se, inicialmente, nas Caldas onde se socorriam daquelas milagrosas águas para sararem as suas mazelas. Espertalhões os romanos. E foi a
partir dali que toda a região se torna habitada e hoje, Monchique (promovida a
vila em 1773), é uma localidade linda, escolhida por muitos estrangeiros que
ali procuram o sossego e a beleza que aquela região e os seus naturais
oferecem.
Visite-se a
Fóia, o ponto mais alto do Algarve, com os seus 902 metros de altitude. Toda a
serra está classificada com Espaço Natural.
Na vila
aprecie-se a arquitectura tradicional algarvia de casas imaculadamente brancas,
com as suas chaminés de saia (de base que se alarga de cima para baixo quase
ocupando o espaço da cozinha que servem). Repare-se no casario que cai em
cascata pelas encostas, qual escadaria monumental.
Monchique é
outro Algarve, tão diferente na paisagem, nas cores, nos contrastes, mas tão
belo, tão refrescante, tão viçoso. Um presépio permanente, uma pintura que se
altera todos os dias, digna de um José Malhoa esse enorme pintor naturalista português.
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