Foram
39 as marchas realizadas ao longo da época 20012/2013. Falta a nocturna de Tavira que já não vem alterar a análise que se segue.
Em jeito de balanço final podemos concluir que houve uma melhoria nas organizações, quer no
que diz respeito à logística, quer aos percursos escolhidos. As organizações
tentaram mostrar o que tinham de melhor nas suas regiões e conseguiram-no.
Algumas repetiram percursos já conhecidos (devido à inexistência de
alternativas, quase sempre), outras optaram por novidades. Mas quer num caso,
quer no outro, foi sempre muito agradável as visitas que fizemos.
As
mega-marchas de Portimão (mamamaratona) e Faro continuaram a reunir milhares de
participantes. As do litoral com mais participantes, as do interior um pouco
menos, devido às distâncias, mas todas elas sempre bem organizadas, quase sem
falhas.
Como
aspecto negativo, a ausência de autocarros de muitas autarquias, uma quase
sempre (Silves que só apareceu na marcha final) outras que reduziram
drasticamente a sua presença (Loulé, Albufeira, Portimão, Tavira, Vila Real de
Sto António, Lagoa, Lagos, S. Brás de Alportel, Vila do Bispo), outras com
bastantes presenças apesar das distâncias (Alcoutim, Monchique) e as campeãs (
Faro e Olhão com poucas falhas).
As
marchas no Algarve começaram há 25 anos, primeiro com alguns carolas, depois,
sempre em crescendo até atingirem a dimensão de agora. Além dos benefícios da marcha
para os participantes do programa, há outro benefício, este um pouco escondido
mas não de menor importância: o conhecimento já arreigado nas pessoas dos benefícios de andar a pé assistindo-se, por esse Algarve, em todas as
localidades, quer nas cidades, quer nas aldeias a cada vez maior número de
pessoas a caminhar individualmente ou em grupos. Não temos dúvidas em afirmar que os nossos marchantes
transportaram para as suas terras o saudável hábito das caminhadas e, o que
dantes era considerado, por alguns, como uma actividade de maluquinhos, hoje é
considerado um benefício para a saúde.
Façamos
votos pela continuidade deste Programa. Sabemos do interesse do Prof. Paulo
Colaço, responsável nacional do programa, bem como do Prof. João do Carmo responsável regional, nessa continuidade. Assim não lhes cortem as pernas, com a
justificação de alguma pseudo contenção de custos.
A nossa caixa de comentários está, como sempre, ao vosso dispor para as vossas opiniões sobre esta época de marchas.
Para quem for a Tavira, até domingo, para quem não for, até Setembro.
Para quem for a Tavira, até domingo, para quem não for, até Setembro.
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