sexta-feira, 7 de junho de 2013

EM JEITO DE BALANÇO

Foram 39 as marchas realizadas ao longo da época 20012/2013. Falta a nocturna de Tavira que já não vem alterar a análise que se segue.
Em jeito de balanço final podemos concluir que houve uma melhoria nas organizações, quer no que diz respeito à logística, quer aos percursos escolhidos. As organizações tentaram mostrar o que tinham de melhor nas suas regiões e conseguiram-no. Algumas repetiram percursos já conhecidos (devido à inexistência de alternativas, quase sempre), outras optaram por novidades. Mas quer num caso, quer no outro, foi sempre muito agradável as visitas que fizemos.
As mega-marchas de Portimão (mamamaratona) e Faro continuaram a reunir milhares de participantes. As do litoral com mais participantes, as do interior um pouco menos, devido às distâncias, mas todas elas sempre bem organizadas, quase sem falhas.
Como aspecto negativo, a ausência de autocarros de muitas autarquias, uma quase sempre (Silves que só apareceu na marcha final) outras que reduziram drasticamente a sua presença (Loulé, Albufeira, Portimão, Tavira, Vila Real de Sto António, Lagoa, Lagos, S. Brás de Alportel, Vila do Bispo), outras com bastantes presenças apesar das distâncias (Alcoutim, Monchique) e as campeãs ( Faro e Olhão com poucas falhas).
As marchas no Algarve começaram há 25 anos, primeiro com alguns carolas, depois, sempre em crescendo até atingirem a dimensão de agora. Além dos benefícios da marcha para os participantes do programa, há outro benefício, este um pouco escondido mas não de menor importância: o  conhecimento já arreigado nas pessoas dos benefícios de andar a pé assistindo-se, por esse Algarve, em todas as localidades, quer nas cidades, quer nas aldeias a cada vez maior número de pessoas a caminhar individualmente ou em grupos. Não temos dúvidas em afirmar que os nossos marchantes transportaram para as suas terras o saudável hábito das caminhadas e, o que dantes era considerado, por alguns, como uma actividade de maluquinhos, hoje é considerado um benefício para a saúde.
Façamos votos pela continuidade deste Programa. Sabemos do interesse do Prof. Paulo Colaço, responsável nacional do programa, bem como do Prof. João do Carmo responsável regional, nessa continuidade. Assim não lhes cortem as pernas, com a justificação de alguma pseudo contenção de custos.
A nossa caixa de comentários está, como sempre, ao vosso dispor para as vossas opiniões sobre esta época de marchas.
Para quem for a Tavira, até domingo, para quem não for, até Setembro.

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