quarta-feira, 20 de abril de 2011

MARCHANDO E RINDO

O FEIJÃO
Um homem tinha verdadeira paixão por feijão, mas provocava-lhe muitos gases, criando situações embaraçosas.
Um dia conheceu uma garota e apaixonou-se. Mas pensou:
"Ela nunca vai se casar comigo se eu continuar com este problema".
Então fez um sacrifí­cio enorme e deixou de comer feijão.
Pouco tempo depois casaram-se.
Passados alguns meses, quando voltava para casa, o carro avariou.
Ele telefonou para a mulher e avisou que ia chegar mais tarde, pois voltaria a pé.
No caminho de volta para casa, passou por um restaurante e o aroma maravilhoso do feijão atingiu-o em cheio.
Como ainda estava distante de casa, pensou que qualquer efeito negativo passaria antes de chegar.
Então entrou e comeu três pratos fundos de feijão.
Durante todo o caminho, foi para casa largando sonoros gases, feliz da vida.
E quando chegou já se sentia bem melhor.
A esposa esperava-o na porta e parecia bastante excitada.
Ela disse:
"Querido, o jantar hoje é uma surpresa". Então ela colocou-lhe uma venda nos olhos e levou-o até a mesa, fazendo-o sentar-se na cabeceira.
Nesse momento, aflito, pressentiu que havia um novo estrondo a caminho.
Quando a esposa estava prestes a remover-lhe a venda, o telefone tocou e ela foi atender, mas antes fez-lhe prometer que não tiraria a venda dos olhos enquanto ela não voltasse.
Ele, claro, aproveitou a oportunidade.
E, assim que ficou sozinho, jogando seu peso para apenas uma perna, soltou um senhor e estrepitoso tiro.
Não foi apenas alto, mas também longo e picotado. Parecia um ovo fritando.
Com dificuldade para respirar, devido à venda apertada, ele tateou na mesa procurando um guardanapo e começou a abanar o ar em volta de si, para espantar o cheiro.
Mas, logo em seguida, teve vontade de soltar outro.
Levantou a perna e... RRRRRRRRRRRROOOOOOOOOOOOUUUUUUUUUUMMMMMMM!!...
Esse, então, soou como um motor a diesel e cheirou ainda pior!...
Esperando que o odor se dissipasse, ele voltou a sacudir os braços e o guardanapo, frenèticamente, numa animada e ridí­cula coreografia.
E quando pensou que tudo voltaria ao normal, lá veio a vontade outra vez.
Como ouvia a mulher, lá dentro, a falar ao telefone, não teve dúvidas: jogou o peso sobre a outra perna e deu outro.
Desta vez merecia medalha de ouro na categoria. Enxofre puro. As janelas vibraram, a louça na mesa sacudiu, e em dez segundos as flores no vaso sobre a mesa estavam mortas.
Ouvido atento à conversa da mulher ao telefone, e mantendo a promessa de não tirar a venda, continuou a estrepitosa sinfonia, abanando os braços por mais uns três minutos. Quando ouviu a mulher despedir-se ao telefone, já estava totalmente aliviado. Colocou o guardanapo suavemente no colo, cruzou as mãos, pondo um sorriso vitorioso, estampando no rosto a inocência de um anjo.
Então a esposa voltou à sala, pedindo desculpas por ter demorado tanto ao telefone, e perguntou-lhe se ele havia tirado a venda e olhado a mesa de jantar.
Quando teve a certeza de que isso não havia acontecido, ela própria removeu-lhe a venda e gritou:
"SURPRESAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! "
E ele, finalmente, deu de caras com os doze convidados sentados à mesa para comemorar o seu aniversário de casamento!!!!!!!!!!!!!!!!

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