Claudio II (Marcus Aurelius Claudius, de seu nome), foi um imperador romano durante os anos 260 a 268. Reza a história que era um brilhante militar. Consta que, durante o seu mandato, proibiu todos os casamentos no seu reino. Pensava ele que seria mais fácil o recrutamento de soldados se não tivessem obrigações familiares a cumprir e que, a ausência de responsabilidades com a família tornaria os soldados mais aguerridos.
Mas à revelia das ordens do imperador, um bispo romano, de seu nome Valentim, continuou, às escondidas, a celebrar casamentos. Claro que o bispo Valentim acabou sendo descoberto, preso e condenado à morte por desobediência das ordens do seu imperador. Durante a sua prisão, muitos jovens atiravam flores e mensagens escritas junto da sua masmorra, com juras de amor aos seus namorados e namoradas, e apoio ao bispo enclausurado. Entre elas havia uma jovem cega, de nome Astérias, filha do carcereiro, que com a cumplicidade do pai, conseguia visitar o bispo. Acabam por se apaixonar e casar em segredo. Entretanto Astérias recupera, miraculosamente, a visão.
Valentim é decapitado em 14 de Fevereiro de 270, não sem antes escrever uma mensagem de adeus à sua amada, assinando “Seu namorado” ou “Seu Valentim”.
A Igreja considera Valentim mártir e eleva-o à categoria de santo. O dia de São Valentim passou a ser considerado como o dia dos namorados.
História verdadeira ou falsa, não interessa. O que interessa é que à custa do Valentim lá vamos gastando umas “massas”, neste dia, com as nossas “mais que tudo”, em flores e jantaradas à luz das velas. Cá por mim quero que o Valentim se dane. Um dia em 365 como dia dos namorados é a desvalorização total do amor. Para mim todos os dias são dias de São Valentim. Ora toma!
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