Silves, é a antiga capital do Algarve ao tempo de D. Afonso III, que a conquistou aos mouros, no Sec. XIII e elevando-a a sede episcopal.
No Sec.XIV Silves começa a declinar com o assoreamento do rio, que era até aí a principal via de comunicação com o exterior. O bispo desloca-se para Faro em 1577, e o terramoto de 1755 completa o processo de degradação, deixando poucas casas de pé.
Silves renasce com a criação de uma próspera indústria corticeira e a correspondente instalação de inúmeras fábricas ligadas aos produtos derivados da cortiça. Este ciclo de prosperidade é interrompido pelo Estado Novo, dando origem a uma prática agrícola ligada, essencialmente, aos citrinos. A construção da barragem do Arade e correspondentes meios de irrigação transformam Silves no maior centro de produção de laranjas do país.
O património histórico de Silves é riquíssimo. Destacamos o castelo, um exemplar bem conservado da arquitectura militar islâmica, de cor avermelhada devida ao seu revestimento em grés.
A marcha de domingo antecipa o dia dos namorados, ou dia de S. Valentim, que se comemora na terça-feira, dia 14. Marchemos, então, com um olho na estrada e outro no amor.
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