Será em Salir a nossa próxima
marcha. A organização é da Associação Cultural de Salir e a concentração junto
ao edifício da Junta de Freguesia. Retirámos, com a devida vénia, do "site"
da Junta a informação que se segue:
“Os historiadores, são unânimes em
considerar que esta Vila foi em tempos habitada pelos Celtas, mas que, mais
tarde, foram os Árabes que lhe deram maior importância, tendo no período de
ocupação Almóada, no século XII, nela construído um castelo de que hoje apenas
é dado ver breves ruínas e que se julga ter sido incendiado e reconstruído por
duas vezes.
Salir foi também o local onde D. Paio Peres Correia, aguardou a chegada de D. Afonso III, para juntos, empreenderem a conquista do que ainda na província estava em poder dos mouros.
A partir dai, Salir foi sempre um ponto de referência e um local de eleição no suporte necessário à conquista do Algarve.
Salir foi também o local onde D. Paio Peres Correia, aguardou a chegada de D. Afonso III, para juntos, empreenderem a conquista do que ainda na província estava em poder dos mouros.
A partir dai, Salir foi sempre um ponto de referência e um local de eleição no suporte necessário à conquista do Algarve.
Salir é muito,
muito rico. Tem um património natural fantástico e ostenta uma memória
edificada de criar inveja a qualquer vila deste país. O sítio do Malhão e a
Rocha da Pena, são os ex-libris da nossa freguesia onde o amante da natureza
pode descansar o olhar em desejada contemplação do que de mais genuíno existe. Poderíamos passar pelo nosso imenso património
natural ou edificado e esquecer-nos do "cultural", mas admitir essa
hipótese seria uma heresia. Efetivamente, se algo existe de que uma população
se possa e deva orgulhar é aquilo que de relevante lhe foi deixado pelos seus
antepassados. Salir, como qualquer outra freguesia, orgulha-se da sua cultura,
das suas tradições, dos seus costumes, da sua gastronomia... enfim de tudo o
que ao longo dos anos, das décadas e dos séculos, os seus pais, avós, bisavós e
todos os seus antepassados gravaram nas pedras da vida e que hoje forma o seu
património. Sim, é deveras riquíssimo esse legado; se pensarmos no património
oral, com a sua enorme lista de mezinhas, provérbios, histórias ou contos e
lengalengas ou no gastronómico, com os seus pratos ancestrais de sabores diversos
e aromas fortemente condimentados, ou nas suas poesias de poetas vulgares
encravados no barrocal ou na serra, onde debaixo de uma sobreira ou
alfarrobeira ensaiaram versos simples de fria verdade, cada vez nos orgulhamos
mais de aqui ter nascido, nesta terra de poucas palavras, mas de muitos
sentimentos”.
A seguir, e por deferência da Associação Cultural de Salir, uma lenda, um pouco de história e informação sobre a marcha com respectivo mapa:
Cliquem nas imagens para ver melhor.
Lá estaremos, no domingo, na orgulhosa Salir, em pleno barrocal serrano, no concelho de Loulé, com os habituais marchantes amigos, mas também com aquela gente fantástica, simpática e bairrista, qualidades que são reconhecidas aos naturais daquela terra.
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