"«Um capitalista vai a caminhar pela praia e encontra um pescador a dormir encostado ao seu pequeno barco. O capitalista acorda-o e diz-lhe:
– Porque é que você, em vez de estar para aí a dormir, não vai pescar?
– Para quê? – pergunta o pescador.
– Porque, pescando mais, ganhava mais dinheiro.
– Para quê? – volta a perguntar o pescador.
– Porque, ganhando mais dinheiro, podia um dia comprar outro barco e ganhar ainda mais.
– Para quê? – insiste o pescador.
– Porque, com dois barcos, pescava mais e ganhava mais dinheiro.
– Para quê? – repete o pescador.
– Porque, com mais dinheiro, podia comprar um dia outro barco, e com três barcos ainda pescava mais e ganhava ainda mais dinheiro.
– Para quê? – não desarma o pescador.
– Porque depois podia comprar outro barco, e mais tarde outro, e finalmente ter uma frota.
– Para quê?
– Porque com uma frota de barcos tinha muita gente a trabalhar para si, ganhava muito dinheiro e podia não fazer nada – explica o capitalista, desesperado com a insistência do outro.
– Mas é isso mesmo que eu já estou a fazer, sem esse trabalho todo! – remata o pescador»."
Se a cor da pele fosse uma referencia até as marchas estariam globalizadas. Rostos larocas uns com algum sorriso, outro com nenhum, outros com muito poucos.
ResponderEliminarMarchas da 1ª. a 4ª. idade em movimento
"«Um capitalista vai a caminhar pela praia e encontra um pescador a dormir encostado ao seu pequeno barco. O capitalista acorda-o e diz-lhe:
– Porque é que você, em vez de estar para aí a dormir, não vai pescar?
– Para quê? – pergunta o pescador.
– Porque, pescando mais, ganhava mais dinheiro.
– Para quê? – volta a perguntar o pescador.
– Porque, ganhando mais dinheiro, podia um dia comprar outro barco e ganhar ainda mais.
– Para quê? – insiste o pescador.
– Porque, com dois barcos, pescava mais e ganhava mais dinheiro.
– Para quê? – repete o pescador.
– Porque, com mais dinheiro, podia comprar um dia outro barco, e com três barcos ainda pescava mais e ganhava ainda mais dinheiro.
– Para quê? – não desarma o pescador.
– Porque depois podia comprar outro barco, e mais tarde outro, e finalmente ter uma frota.
– Para quê?
– Porque com uma frota de barcos tinha muita gente a trabalhar para si, ganhava muito dinheiro e podia não fazer nada – explica o capitalista, desesperado com a insistência do outro.
– Mas é isso mesmo que eu já estou a fazer, sem esse trabalho todo! – remata o pescador»."
Se a cor da pele fosse uma referencia até as marchas estariam globalizadas. Rostos larocas uns com algum sorriso, outro com nenhum, outros com muito poucos.
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