Em dia de namorados ainda houve alguns que se estiveram "borrifando" para o dia do abade Valentim e para o consumismo que este tipo de dias comportam. Atribuir um dia em 365 para comemorar o amor é um insulto a quem ama. A fracção de numerador 1 e denominador 365, representa, se fosse real, um mundo em que o namoro está reduzido a uma ínfima parte da vida de um ser humano. Seria como se, se vivêssemos 365 anos, só teríamos direito a 1 ano de felicidade, se vivermos 80 anos teríamos 2 meses e pouco de amor. Parca miséria a que nos remete este tipo de comemorações.
Assim uns poucos foram até Quarteira visitar o simpático grupo dos Quarteira Night Runners e assistir ao tradicional enterro do entrudo, cerimónia também ela pouco imaginativa, provocadora de um sorriso amarelado, na presença rasca de um falo e de uns gritinhos histéricos e frases pseudo eróticas e um testamento de paupérrima imaginação. A diminuta presença de pessoas são reflexo de um modelo ultrapassado e requentado. Mas tradições são tradições e antes esta do que nada. Valeu o mini fogo de artifício que, por segundos, espicaçou a vil tristeza a que assistimos.
Obrigado pela recepção Quarteira Night Runners, pela festa final, pelo aniversário do António, pela união de dois grupos, pelo percurso, pela amizade.
Fotos AQUI (incluindo o famigerado enterro).
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