sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

PARA REFLECTIR

O PARAFUSO
Um engenheiro foi chamado a uma empresa para proceder à reparação de um computador muito complexo, cujo valor era de 12 milhões de euros. Sentado à frente do ecrã, o engenheiro carregou nalgumas teclas, abanou lentamente a cabeça, cochichou algo consigo próprio e desligou o aparelho. Tirou do bolso uma pequena chave de fendas e apertou um minúsculo parafuso. Ligou, novamente o computador e comprovou que funcionava na perfeição. O presidente da empresa, impressionado, resolveu pagar a conta no momento.
-Quanto lhe devo? - perguntou.
-São mil euros, se faz favor.
-Mil euros? Por uns míseros minutos de trabalho? Por apertar a porcaria de um parafuso? Eu sei que o computador custa 12 milhões, mas mil euros é uma conta disparatada por tão pouco trabalho. Só lhe pago se me apresentar uma factura muito bem detalhada.
O engenheiro concordou e foi-se embora. No dia seguinte o presidente recebeu a factura, leu-a com calma e aceitou pagá-la sem qualquer contestação.
A factura dizia:
Detalhe dos serviços prestados
1 – Apertar um parafuso …………………………………….    1 euro
2 – Saber qual o parafuso a apertar ………………….. 999 euros
Conclusão: É um erro julgar-se, por vezes, o valor de uma actividade só pelo tempo que se leva a realizá-la. Ganha-se pelo que se sabe e não só pelo que se faz.

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