Retomamos, depois deste regabofe de peru, bacalhau, bolo-rei, fritos, as nossas actividades visitando no próximo domingo a cidade das 21 igrejas e 6 conventos. Tavira, a antiga Tabira, islâmica, conquistada por D. Paio Peres Correia, Mestre da Ordem Mil de Santiago, no ano de 1242, reconstruída por D. Afonso III, que em 1266 lhe concedeu o foral (conjunto de regras que estabeleciam os direitos e deveres do povo e a forma de aplicar a justiça), passando-a a vila. D. Manuel I, devido ao seu crescimento, em 1520, elevou-a a cidade, graças às exportações, para Itália, e Flandres, de produtos da região - peixe salgado, frutos secos, vinho e sal - que o seu porto proporcionava.
O local de concentração da marcha, na Praça da Republica, permite-nos admirar a sua famosa Ponte Romana, que liga as duas margens do Gilão. Dizem os entendidos que naquele local, no Séc. III existiria uma ponte, que ao longo dos anos, sucessivas remodelações transformaram na que é hoje a ponte actual (a última remodelação teria sido no Séc. XVII).
Já agora, para os mais gulosos, experimentem os afamados folhados de Tavira que se vendem ali ao lado da Ponte Romana. Há quem diga que os do Café Arcada são os melhores, mas eu já provei os do café ao lado da Ponte e parecem-me iguais. O pasteleiro fornecedor é o Ezequiel (será que não estou enganado no nome?) e é um verdadeiro “craque” na arte da pastelaria.
Sem comentários:
Enviar um comentário