As chuvadas dos dias anteriores tornaram impraticável a passagem pelo Sapal de Castro Marim e Vila Real de Sto António, pelo que a organização aplicou o que denominou de plano B. Foram, no percurso maior, 8,5 km com 95% de alcatrão, o que não é do gosto da maioria dos marchantes/corredores. Perdemos o Sapal, uma visita sempre agradável, perdemos os seus trilhos ladeados de água, perdemos a visão das salinas, perdemos os trinados das aves residentes, mas ganhámos outra perspectiva do concelho de Castro Marim, ganhámos a paisagem serrana, o campo de golfe, as inúmeras barragens, o verde e o amarelo dos campos, em suma, vimos a Castro Marim mais internacional, a Castro Marim turística. Não ficámos defraudados com a substituição. Convém, por vezes, alterar hábitos arreigados e por isso monótonos, mesmo que se perca o excelente substituindo-o pelo bom. Para o ano, pareceu-nos ouvir dizer, a Câmara Municipal e a sua secção de desporto já está a pensar em mostrar-nos outro parte do concelho, desconhecida de todos. Aguardemos.
É preciso, também, meditar sobre a dimensão do percurso mais pequeno. É que 3,5 km é demasiado curto para quem está habituado aos 5 ou 6 km habituais.
Presentes autocarros de Albufeira, Faro, Olhão, Lagos, Monchique, São Brás de Alportel, Vila Real de Sto António, Castro Marim, Universidade do Algarve e Junta de Freguesia de Porches.
Fotos AQUI.
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