Depois de estudo encomendado pelo nosso governo foi produzido um ”Documento Verde de Reforma da Administração Local” que define alguns critérios (que pode ler AQUI) para a extinção de freguesias. Assim à luz desse documento (e se o proposto for concretizado), as freguesias a extinguir (20), e que têm de se fundir com outras, no distrito de Faro, são as seguintes:
Albufeira – Guia e Olhos de Água
Alcoutim – Pereiro
Aljezur – Bordeira
Faro – Conceição, São Pedro e Montenegro
Lagoa – Ferragudo, Carvoeiro e Parchal
Lagos – Barão de S. João, Luz, Santa Maria e S. Sebastião
Loulé – Quarteira
Olhão – Fuseta, Olhão e Pechão
Vila do Bispo – Barão de S. Miguel
Vila Real de Sto António – Montegordo
Será que a reforma administrativa vai, finalmente, avançar? Será que são só estas as freguesias a extinguir? Não seria melhor aproveitar o momento e apertar ainda mais os critérios? E os concelhos? Haverá coragem política para fundir concelhos, ou o medo da Associação Nacional de Municípios falará mais forte? Ou então, proceder à regionalização do país e aí sim, reduzir substancialmente o número de municípios?
O Algarve tem 450.000 habitantes o que dá uma média de 28.125 habitantes por concelho. O concelho mais populoso é Loulé com 70.270 habitantes e o menos populoso é Alcoutim com 3.272 habitantes. Outros exemplos: Aljezur – 5.959, Monchique – 6.440, Vila do Bispo – 5.350, Castro Marim – 6.719.
A caixa de comentários está ao dispor para as vossas ideias sobre a fusão de concelhos e freguesias no Algarve. Como curiosidade, seria interessante auscultar, sem paixões regionalistas, a vossa opinião. Deixo-vos um mapa do Algarve para auxílio à reflexão.
Eu fechava todas as freguesias que existem nas cidades, as Sés, as S. Pedro as Sto antónio,etc e outra coisinhas pequenas que por aí existem. Juntava Castro Marim, Vila Real, Tavira e Alcoutim e ficava o concelho Oriental, juntava Faro, Olhão, S.Brás, Loulé e Albufeira e constituia o concelho central e juntava os restantes e ficávamos com o concelho ocidental.
ResponderEliminarÉ preciso eliminar tanta estrutura num distrito tão pequeno.
Olá Jorge,espero que com esta redução de freguesias não diminuam o nºde marchas do calendário.
ResponderEliminarComo todas as reformas no nosso país, esta não é para se fazer, é para se ir fazendo... Perde-se assim a oportunidade de ir ao fundo da questão e redesenhar toda a nossa demografia. A eliminação das freguesias só por si nada resolve, é necessário que vários concelhos se fundam e que se criem novas sinergias entre outros concelhos. Não faz sentido duplicar estruturas em concelhos separados por 15 Km (pavilhões, piscinas,etc....). A força das eleições foi geradora de autênticas barbaridades que hoje devem ser corrigidas e que jamais seja possível repeti-las.
A Associação Nacional de Municípios não faz mais do que defender os seus empregos/tachos, pois a fusão dos concelhos seria com certeza uma medida de poupança que resultaria de certeza numa melhor aplicação do parco dinheiro disponível.
Um dos países europeus mais parecidos com Portugal é a França.
ResponderEliminarMas em França freguesias avistam-se umas as outras tal é a sua proximidade uma das outras.
E nem venham dizer que as freguesias por lá estão cheias de população o que não é real.
E praticamente toda a freguesia faz o seu plano POLIS. tudo arranjadinho e bonitinho como deve ser uma freguesas cativadora.
Dizem por ai que é o Sr. Embaixador Alemão quem manda em Portugal, há que lhe perguntar o que ele da entronca na redução de freguesias?
Em todas as negociações é da e leva.
Toda a deslocação tem um custo de transporte e perda de tempo, as duas coisas somadas ainda fica tudo mais caro, do que manter as freguesias.
Creio que poupar no lugar errado é um péssimo investimento.
Que loucura! e os tachos? tanta coisa para reduzir! mas não querem,é facil curtar no nosso dinheirinho. Assalto legal.
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