A hora legal de Verão vai iniciar-se na madrugada do próximo domingo, dia 25, à 1 hora, adiantando os relógios em 60 minutos.
Assim a noite será mais curta. Tenhamos atenção ao novo horário, para que não corramos o risco de chegar com uma hora de atraso à marcha de Quarteira.
Esta ideia de adiantar os relógios surgiu em 1784 com o político e inventor Benjamin Franklin, e a finalidade era a poupança de cera das velas visto que naquele tempo não havia electricidade. A ideia não colheu adeptos e só em 1916, em plena guerra, a Alemanha resolveu adoptar a medida também com a finalidade de poupar carvão, combustível muito utilizada na altura.
Nos dias de hoje o argumento para a mudança da hora é também a redução do consumo de energia, mas também a influência que a luz solar desempenha na produtividade das pessoas. É que o nosso cérebro não aceita muito bem que se comece a trabalhar ainda de noite. E porquê? Tem tudo a ver com a “hormona do sono”, a melatonina, segregada por uma glândula cerebral à medida que anoitece e aumentando até às duas horas da manhã e reduzindo-se à medida que a luz aparece. Alterando as horas duas vezes por ano, aproximamo-nos mais da hora solar, é como se informássemos o cérebro que já é dia e que já pode preparar-se para o dia de trabalho que aí vem.
Cá por mim, a hora de Verão é uma maravilha. Dias enormes, tempo para tudo. Sendo “o sono a ante-câmara da morte” como dizia William Shakespear, mais vale estar pouco tempo na cama. Além disso a cama é um local perigoso: é onde morre mais gente.
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