Voltemos a Paderne, onde já não íamos desde o feriado de 5 de Outubro de 2012. Desta vez a um domingo o que é inteiramente merecido dada a qualidade do percurso (se for o mesmo), um misto de dificuldade e regresso ao passado histórico daquela região. A passagem pelo castelo (um dos sete da nossa bandeira) construido no sec. XII, e pela ponte medieval são motivos mais que justificados, se não houvesse outros, para não podermos faltar a esta marcha. O castelo foi reconquistado definitivamente em 1248, no reinado de D. Afonso III, por D. Paio Peres Correia, sendo a partir dessa data que se inicia o repovoamento da região. Este castelo foi perdendo importância estratégica a foi abandonado a partir do Sec. XVI, quando a povoação se deslocou para o local onde hoje se encontra. O terramoto de 1755 encarregou-se de quase o destruir. Com a classificação de Imóvel de Interesse Publico, por decreto de 22-11-1971 e a aquisição pelo Ministério da Cultura em 1997, permitiram que iniciassem trabalhos de prospecção arqueológica, tendo em vista a sua recuperação. Quando por ali passarmos, repare-se na sua forma quadrangular irregular, nos muros em taipa e nos indícios de estilo gótico e manuelino ainda possíveis detectar.
Passemos na ponte medieval, sobre a ribeira de Quarteira, imaginando a importância que à época teria na sua finalidade de serventia do castelo, nos seus três arcos de volta perfeita de alvenaria e no ano inscrito sobre o arco central (1711).
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