Antes de rumarmos a Olhão interrogávamo-nos: será que esta ideia de ir de combóio de Olhão para a Fuzeta e regressar a pé até Olhão tem alguma piada?
Mas lá fomos confiados na sempre eficiente e imaginativa iniciativa do Helder Oliveira. Se o percurso fosse um gigantesco fiasco restava a sempre agradabilíssima e divertidíssima companhia dos elementos do Mexe-te Mó. Mas, ó homem de pouca fé, ó incréu, já devias saber que quando o Helder inventa estas coisas sai sempre algo fora do comum. O percurso é muito bom (de dia deve ser ainda melhor), dez quilómetros de puro deleite, com passagem pela ecovia, pela praia dos Cavacos e por uma ribeira cujo nome desconheço, o que conjugado com a companhia daquela gente, deixa qualquer um com força anímica e mental para enfrentar as agruras da vida de forma mais optimista.
Tudo começou logo na curta viagem de combóio. Dez minutos de aquecimento vocal, que o muscular viria depois. Dez minutos de expectativa, de intróito para o que estava para chegar. Depois como diria o Camões "melhor é experimentá-lo que julgá-lo, mas julgue-o quem não pode experimentá-lo". E 120 experimentaram.
Muito bem Helder, excelente iniciativa, não original para eles, mas sim para nós que a desfrutámos pela primeira vez.
Vejam as fotos no local habitual.
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