quinta-feira, 27 de outubro de 2011

MUDANÇA DA HORA


No próximo domingo, dia 30 de Outubro, muda a hora. Às 2 horas da madrugada, os relógios devem ser atrasados 1 hora. Teremos, assim, mais uma hora de sono e a marcha de Vila Real, vai exibir rostos sem olheiras, sorridentes e bem dormidos. Ninguém nos pára nesse dia.
Mas quem decide que os relógios devem ser atrasados no Outono e adiantados na Primavera? E quem decide que horas são?
Antes de 1884, quase todas as cidades do mundo tinham o poder do seu próprio tempo. Não havia um padrão nacional ou internacional que regulasse o tempo, que dissesse como devia ser contado, que dissesse quando começava ou acabava o dia, ou até mesmo quanto durava uma hora. Como devem calcular, isto causou grandes problemas de comunicação. A solução foi encontrada na International Meridian Conference que decorreu em Washington (1884), que juntou 25 nações, na qual foi decidido que o tempo seria medido a partir da Linha do Meridiano do mundo. Nessa conferência, o Meridiano de Greenwich ganhou o prémio de "Longitude 0", pelo que passou a dividir o globo terrestre nos hemisférios ocidental e oriental, e a estabelecer os fusos horários.
A existência de um horário de Verão e de um horário de Inverno foi proposta por Benjamin Franklin, o político e inventor do pára-raios e das lentes bifocais. Em 1784, num artigo publicado num jornal francês, Franklin sugeria que a França adiantasse uma hora no Verão, alegando que Paris poderia poupar anualmente 32 mil toneladas de cera de vela.
Só com a 1.ª Grande Guerra, os Estados sentiram a necessidade de poupar energia. Em 30 de Abril de 1916, a Alemanha e a Áustria mudaram a sua hora legal, introduzindo a "hora de Verão". Três semanas depois, em 21 de Maio, outros países europeus seguiram o exemplo, entre os quais Portugal. Os governos europeus decidiram, assim, adiantar os seus relógios uma hora, inaugurando a chamada "hora de Verão". Consequentemente, os dias passaram a acabar mais tarde e menos energia era consumida.
Ao atrasarmos o relógio, terminamos com a hora de Verão e repomos a hora normal do fuso em que vivemos. Com isso, quase todos evitamos acordar ainda de noite e sair de casa antes do nascer do Sol. Anoitecerá mais cedo, mas isso acaba por custar ao país menos dinheiro, pois nessa altura já a grande maioria das empresas industriais terá terminado o seu horário de trabalho.
No início da Primavera adiantamos a hora. Com esse desvio, voltamos a poupar recursos, pois passamos a acordar mais cedo e a aproveitar a luz da manhã, que aparece igualmente mais cedo. Passamos também a aproveitar a luz de fim de dia, sem ser necessário recorrer à iluminação artificial para preparar o jantar ou para jogar à bola.
Os acertos de hora representam uma poupança de energia considerável, tanto no Verão como no Inverno.
(Retirado algures na internet)

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