sexta-feira, 11 de agosto de 2017

BOLIS WALK & RUN - BOLIQUEIME - 10-08-2017

Uma senhora apressada resolve ignorar a presença de um sinal de stop e, naquele famigerado segundo, decide o futuro momentâneo de um homem.
Todos nós, por vezes, confiamos na sorte e também não respeitamos, integralmente, tal sinal. Vê-mo-lo ali especado, vigilante, abrandamos e uma rápida mirada à esquerda e à direita autoriza-nos a avançar sem cuidar de verificar a total segurança que só a paragem nos concede. O tal segundo parece-nos suficiente para vermos quem lá vem e o stop deixa de ser um sinal de obrigatoriedade para passar a ser um sinal de arbitrariedade. Esta postura está errada? Claro que sim. A senhora apressada nem esse simulacro de paragem cumpriu. E o nosso amigo Helder, o vassoura do Bolis, que circulava em via prioritária, embateu na viatura da senhora apressada. Resultado: desmaio, internamento e operação à mão esquerda e pé esquerdo, ambos com múltiplas fracturas. 
Homenageámos hoje o nosso vassoura. Sentimos a sua falta, mas sentimo-lo omnipresente nos nossos corações. Põe-te bom rapidamente Helder. Quando regressares iremos propor a designação do percurso do dia de "regresso auspicioso" ou "a vassoura volta a varrer" ou "o invencível Helder".
O Helder pairou invisível em todo o percurso pelo que não nos preocupámos com a qualidade do mesmo e da sua maior ou menor dificuldade. É que outros valores mais altos se levantavam.
Só, já no final, em pleno repouso, é que tivemos um "encontro imediato do 3º grau". Um E.T. apareceu-nos vindo directamente de um planeta desconhecido, com hábitos estranhos e costumes surreais, reclamando pela passagem no caminho publico que margina a sua residência e do ruído (talvez do som das passadas, talvez dos suspiros de cansaço, talvez da sonoridade estridente de algum tubo de escape menos respeitador das pituitárias dos vizinhos) dos nossos marchantes e corredores. Alegava o E.T. que os ruídos que produzimos não o deixavam dormir, ele que tinha de se levantar às 5 da matina, mas cujo cão tem o péssimo hábito de ladrar a quem passa, mesmo que o passante use uns chinelos de quarto almofadados e os lábios colados com super cola 3. Aconselhamos o E.T. a exigir do seu pastor alemão que encerre a estridente goela às 22H00, porque a partir dessa hora é proibido foguetear, bailar, ouvir a Tosca de Puccini, o bacalhau quer alho do Quim Barreiros e o ladrar do melhor amigo, talvez único, do nosso simpático, mas estranho E.T.
Ah! E.T., meu querido, já me esquecia de te avisar que a penitência pelo roubo das ameixas no ano passado, de que nos acusaste (tu lá sabes e quem sou eu miserável mortal, para te desmentir) já terminou. Os meus intestinos voltaram à normalidade depois de meses de intenso corrupio para a casa de banho mais próxima. 
Vejam as fotos AQUI e melhoras rápidas para o nosso querido vassoura.

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