MARCHA FINAL - MONCHIQUE

Monchique serrano, derramado no sopé de montanhas agrestes, só visíveis se olharmos para o alto como se de estrelas se tratassem, Monchique de pessoas singelas, amáveis, apanágio das populações dos interiores, ainda protegidas das influências dos usos e costumes que o turismo arrasta, e que tornam impessoais as relações humanas. Foi este Monchique que nos recebeu, braços abertos, sorriso fácil, irmanados no desejo comum de marchar, relações cimentadas em quilómetros e quilómetros palmilhados pelos mais diversos locais do nosso querido Algarve. Obrigado Monchique por teres sabido receber tão bem, por nos fazeres sentir como em casa, por encerrares este programa anual de marcha e corrida desta forma tão perfeita, tão festiva, tão agradável. Até o artista, o Nuno Duarte, soube integrar-se no ambiente e as pessoas, alegremente, corresponderam. 

Foi um percurso algo acidentado, de uma beleza agreste, preservada, como é privilégio das regiões, ainda, felizmente, incólumes das agressões paisagísticas das últimas décadas. Uma organização perfeita (parabéns Prof. Emanuel Varela). Parabéns também, porque apesar das distâncias, o autocarro de Monchique esteve presente em muitas marchas (parabéns Sr. Presidente da Câmara).
Hoje estiveram presentes autocarros de Albufeira (2), Tavira, Aljezur, Olhão (2), Alcoutim, Loulé, Portimão, Lagos, Vila do Bispo e São Brás de Alportel (2). Ainda presente um autocarro da Universidade do Algarve que transportou, também, muito simpaticamente, marchantes de Faro. Se falhei algum digam, por favor, na caixa de comentários deste post.
Restantes fotos AQUI.