A Praia de Faro, a nossa ilha, é um local emblemático para a partida do nosso Pegadas. A beleza que nos rodeia, os cheiros a mar, as luzes ao longe, a ria, são ingredientes suficientes para, de vez em quando, ser necessário fazer esta visita. O António Santos sente, certamente, isso e a espaços vamos até lá. Hoje foi um desses dias em que ele delineou um percurso pela praia e regresso pelo paredão do Ludo. O inconveniente, e isso não se pode prever, foi um piso no areal mole e esponjoso, pouco agradável de percorrer e aí se revelou a capacidade de um líder, que vendo isso, alterou, no momento, o caminho planeado, retirando um grande pedaço de areia, substituindo-o pelo cimento do interior da ilha e, como alternativa, indicando a quem o desejasse, uma marcha pela passadiço e paredão e regresso pelo mesmo itinerário. Tudo muito bem, alternativas apresentadas, escolhas de cada um, final a contento de todos. Assim vai o Pegadas, de vento em popa, até não sabemos onde, tal a popularidade que está a atingir.
Para a semana temos chouriça assada no Clube Pontense (antiga Moto Malta).
Fotos AQUI.
Então, sendo assim, deixo aqui um poema dedicado a todas mulheres que esta noite ficaram bem cansadas, por causa daqueles terríveis 3 km de extenso areal: https://www.youtube.com/watch?v=v1-bUm7Lop8
ResponderEliminarSophia de Mello Breyner Andresen
ResponderEliminarO MAR DOS MEUS OLHOS
Há mulheres que trazem o mar nos olhos
Não pela cor
Mas pela vastidão da alma
E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos
Ficam para além do tempo
Como se a maré nunca as levasse
Da praia onde foram felizes
Há mulheres que trazem o mar nos olhos
pela grandeza da imensidão da alma
pelo infinito modo como abarcam as coisas e os homens...
Há mulheres que são maré em noites de tardes...
e calma