Pegadas à 4ª Feira, é "fogo que arde sem se ver", até que o fogo se apague. Pegadas acabará um dia, tal como o Corridas à 6ª Feira, ou qualquer outro grupo informal de marcha/corrida. Deixará saudades, vontade de renascer, desejo insano de continuar. Mas acaba, ou suspende por algum tempo. Suspender o amor é possível? É, até um dia em que condições especiais de reunião o permitam.
Estamos numa fase em que o nosso amor foi suspenso por algum tempo, mas ele não esmorecerá, apesar da ausência do objecto amado.
A pandemia, que nos atinge, obrigou à suspensão do amor pela marcha/corrida. Em sã consciência teremos de aceitar e aplaudir essa suspensão. A saúde física de muitos depende das decisões de alguns.
O organismo oficial, IPDJ, está atento e em sintonização constante com quem sabe, a ARS do Algarve, equaciona se for caso disso e as circunstâncias obrigarem, a suspensão do seu Programa Nacional de Marcha/Corrida.
Os grupos informais, sem acesso a conhecimentos técnicos, responsavelmente, já anteciparam o que julgam irá acontecer e deverão acompanhar a decisão de suspensão temporária das suas actividades, sob pena de se marginalizarem e poderem ser causadores de disseminação de um vírus raivoso e contaminante que tem, neste momento, no hospital de Faro, um caso confirmado e alguns a aguardar resultados.
É a suspensão do amor. Ele não esmorece, continua lá, vai renascer mais tarde, mais forte, mais duradouro. É preciso é não perder a calma e manter a sanidade, quer mental, quer da saúde.
Aguardemos a saída da suspensão e, depois da crise, o hino ao amor surgirá.
É um não querer mais que bem querer;É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
(Post com inspiração Camoniana).
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