sábado, 25 de junho de 2011

QUE IDADE TEM VOCÊ, AVÔ?

Uma tarde o neto conversava com o seu avô e de repente pergunta-lhe: -Quantos anos você tem, avô?
E o avô responde:
-Bem, deixa-me pensar um pouco. Nasci antes da televisão, das comidas congeladas, da fotocopiadora, das lentes de contacto, dos radares, dos cartões de crédito, dos raios laser, do ar-condicionado, das máquinas de lavar e secar, dos computadores. Tratávamos as mulheres por “senhoras” e os homens por “senhor”. Ensinavam-nos a distinguir o “bem” do “mal” e a ser responsáveis pelos nossos actos. Acreditávamos que a comida rápida era a que se comia quando estávamos com pressa. Não conhecíamos telefones sem fios e muito menos telemóveis. Nunca tínhamos ouvido falar de musica estereofónica, rádios FM, CDs, DVDs, máquinas de escrever eléctricas, calculadoras. Dávamos corda aos relógios todos os dias. Não havia nada digital, nem indicadores com números luminosos. Não existiam micro-ondas, rádios-relógios, videocassetes, máquinas de filmar de vídeo. As fotos não eram instantâneas nem a cores. Só havia preto e branco e a revelação demorava 3 dias. Não se ouvia falar em “Pizza Hut”, “McDonald’s” nem em café instantâneo. No meu tempo “erva” era algo que se cortava e não se fumava. Fomos a última geração que acreditava que uma senhora precisava de um marido para ter um filho.
- Agora diz-me, quantos anos achas que tenho?
- Hii…avô…mais de 200 – diz o neto.
- Não, meu querido, tenho só 65.

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