sábado, 22 de junho de 2019

CORRIDAS À 6ª FEIRA - GORJÕES/CERRO DA FONTE DA MURTA - 21-06-2019

O Osvaldo Serro vive ali, algures, no meio daqueles campos, em paz, ouvindo os trinados da passarada e o silêncio da noite. O Osvaldo é um felizardo. Longe da poluição, perto dos centros mais populosos, Loulé, Faro e São Brás de Alportel. O Osvaldo enviou-nos, hoje, para o seu cerro, marco divisor de concelhos. Lá no alto existe um marco paralelepipédico em que três das faces ostentam o nome de três concelhos. Podemos colocar um pé no concelho de Faro, outro pé no concelho de Loulé e inclinando o corpo, a cabeça no concelho de São Brás  de Alportel. Muito interessante este confuso marco, um vira casacas, como alguns políticos que mudam de partido consoante os ventos dominantes. 
O Osvaldo gosta do seu cerro, o da Murta, estranho nome, inspirado, ou não, na planta do mesmo nome, de folha persistente que talvez abunde por ali. A escritora J K Rowling, no seu Harry Potter, imortalizou a apalermada bruxa Murta que assombrava a casa de banho das meninas de Hogwarts, mas acho que não foi esta bruxa que inspirou o nome do cerro. Ou seria o nome do cerro a inspiração para o nome da bruxa? É que a J K Rowling viveu em Portugal, não nos Gorjões, mas no Porto e aí casou com um português em 1992. Divorciou-se dele em 1993. Divórcio bem rapidinho e um enorme erro do portuga, já que a Joanne Rowling é hoje uma das mulheres mais ricas de Inglaterra. Bruxaria da Murta, ou não, o portuga "escafedeu-se" e a JK apodrece esmagada em libras.
Mas não foi o Osvaldo a nomear o cerro, nem foi o cerro a dar o nome ao Osvaldo Serro. Mas foi o Osvaldo a levar-nos, já por três vezes, a visitar o cerro da Murta e em boa hora se lembrou dele. É que aquele cerro é bem engraçado, sobe-se até lá acima, sem grande dificuldade, e contempla-se uma bela paisagem, com umas ruínas de um moinho camufladas na paisagem que só os mais atentos vislumbram. A Junta de Freguesia (atenção deputado Osvaldo) talvez pudesse reconstruir o moinho e fazer dele um local de romaria ou de piquenique (umas mesas e um tecto de palha ficariam bem agradáveis).
No final não encontrámos, na casa de banho do Clube Recreativo e Cultural Gorjonense, a bruxa Murta, mas encontrámos nos seus balcões a bela bifana e a refrescante cerveja. Numa noite agradável o evento também o foi e os 173 duendes presentes estavam felizes, mesmo aqueles que só viram as bifanas nas mesas de alguns. 
Obrigado Osvaldo Murta Serro, o bruxo dos Gorjões.

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