quarta-feira, 11 de abril de 2018

PEGADAS À 4ª FEIRA NA "TORRE DE PISA" - 11-04-2018


A odisseia da Torre de Pisa, a italiana, começou logo no início da sua construção, no ano de 1173. A sua inclinação, que deriva de um solo de implantação impróprio, foi objecto de estudos por parte de engenheiros, em tentativas várias de a estabilizar. A retirada de toneladas de terra por baixo da torre e a colocação de contra pesos, permitiu endireitá-la até uma inclinação de 3,97º.
Segundo consta nos "mentideros" locais, parece que essa inclinação foi propositadamente mantida para que não se perdesse parte da actividade turística que é uma das maiores fontes de receita da cidade de Pisa.
Já agora, e como curiosidade, também reza a história, facto não provado, que foi do alto da Torre de Pisa, aproveitando o ângulo agudo que a torre faz com o solo, que Galileo Galilei deixou cair, na vertical, duas balas de canhão esféricas, de tamanhos bem diferentes, provando assim que ambas chegavam ao solo ao mesmo tempo e que a velocidade de descida era independente da massa.
Depois desta manifestação de cultura do escriba do blog (a consulta à net é fantástica para demonstrarmos a nossa capacidade de cábulas), provocado pelo título bem imaginativo  e bombástico do líder do Pegadas, o que nos resta acrescentar? Pois, pois, hum...falar da nossa modestíssima torre, também ela inclinada, sem qualidade arquitectónica, sem a vetustez da "irmã" rica de Pisa, sem ser Património Mundial da Unesco, mas que mereceu uma visita nocturna do grupo Pegadas à 4ª Feira, visita que ficará, por inédita, nos anais da torre, essa, a nossa e não a outra, essa sim roída de inveja, porque apesar dos milhares que diariamente a visitam, nunca terá a enorme honra de receber tão excelso grupo. Aguenta e inclina-te, ainda mais, reverente e subjugada ao Pegadas à 4ª Feira. Ora toma!
Mas esta noite não foi só torre, muito menos cavalo, bispo, rei ou rainha, foi sim um percurso simplesmente maravilhoso, quase sempre em trilhos bem ladeados de frondosa vegetação em que até uma caveira de um bicho não identificado apareceu de olhos brilhantes pendurada numa árvore. Era vê-los, os nossos amigos corredores e marchadores num linguajar em que pontificavam os adjectivos fantástico, maravilhoso, lindo, etc. Parece que agradou e muito a escolha desta noite. É de repetir António Santos?
Para quem não foi à torre e foram alguns que atalharam caminho, ficará essa mancha no seu currículo e sem foto nunca poderão provar que andaram por caminhos nunca dantes "navegados" nem viram a cereja de tijolo e cimento no topo do bolo. Pois é, preguicite "oblige". 
Vejam as fotos AQUI.

1 comentário:

  1. E para que conste, fica desde já a promessa que lá para finais de Maio, início de Junho, passaremos por lá outra vez para verificar se mantém a mesma inclinação.

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