As Nações Unidas, em 1975, instituíram que o Dia Internacional da Mulher seria no dia 8 de Março, depois de anos de lutas em que as mulheres lutaram por direitos fundamentais (como o direito de voto) e igualdade com os homens. Hoje o dia internacional terá um significado menos abrangente, mas continua a ser uma data a ter em conta como um alerta pelas perseguições e recusa de reconhecimento de direitos que ainda hoje existem em quase todos os países.
A União de Freguesias de Faro, em estreita colaboração com o grupo Pegadas à 4ª Feira e os Temivels da Atalaia e o Algarve Outlet de Olhão, com o Corridas à 6ª Feira, resolveram convocar as mulheres e os homens, em pé de igualdade, como sempre deveria ser, para marchas nas respectivas localidades.
Aqui no blog ficámos divididos. Por um lado, como somos naturais de Faro e ali residentes, teríamos de estar presentes, até porque o Pegadas é o nosso grupo de filiação, por outro, somos um apoiante, quase desde a primeira hora, do grupo Corridas à 6ª Feira, um grupo percursor de muitos grupos informais de marcha/corrida. Uma solução de recurso foi a que praticámos. Como havia um diferencial de meia hora entre as partidas dos dois grupos, ficámos em Faro assistindo aos preparativos iniciais, fizemos a tradicional foto de grupo e em rali, violando, a espaços, as regras da velocidade, rumámos a Olhão, onde chegámos já com a máquina em plena laboração. Foi o dois em um. Lamentamos a falta de qualidade (que nunca foi muita) das reportagens fotográficas, roubando em Faro ao percurso e roubando em Olhão ao início. O dom da ubiquidade nunca foi uma das nossas qualidades e de ninguém. Fez-se o que foi possível e a mais não somos obrigados.
Ficou, com dois eventos semelhantes em cidades vizinhas, a possibilidade de alguns mais fazerem exercício físico e essa é a finalidade primeira da existência do movimento de marchas/corrida no Algarve.
As fotos estão no local habitual.
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