Foi um marcha divertidíssima. O tempo não nos enganou e, apesar do frio, a chuva não estragou mais uma brilhante jornada "marchística". O percurso era o habitual, díficil, com muitas subidas, mas já o conheciamos de outros carnavais. A organização distribuiu brindes alusivos à época carnavalesca e proporcionou-nos um pequeno lanche, que serviu para retemperar as forças desgastadas pelo percurso, pelas risadas e apitadelas.
Algumas curiosidades sobre o simpático concelho de São Brás de Alportel:
Típica vila algarvia rodeada por colinas dispostas em anfiteatro.
A área onde está implantada a vila foi habitada na pré-história e durante a ocupação romana. S.Brás era, no Sec. XVI, um pequeno povoado construído à volta de uma ermida e foi residência de Verão dos bispos do Algarve desde o Sec. XVII.
O seu desenvolvimento deveu-se, sobretudo, a ser um local de cruzamento de estradas unindo Loulé, Faro, Tavira e Almodovar.
A cortiça foi sempre um factor de desenvolvimento da sua industria, sendo durante anos um dos maiores produtores do mundo. Ali se fazem ainda as melhores rolhas para as garrafas de champanhe. As marcas Moet Chandon e Don Perignon são clientes habituais.
Actualmente a fábrica Pel-cor, devido à crise da utilização das rolhas de cortiça, substituídas em parte pelo plástico, resolve reconverter a sua produção e abalançar-se na confecção de malas, sapatos, botas e botins. A cantora Madonna já recebeu uma colecção de malas de mão produzida nesta fábrica. Alguns estilistas portugueses como Luis Buchinho e Ana Salazar já conceberam algumas peças de cortiça executadas na Pel-cor. A internacionalização do produto é já uma realidade. Já há exportação para os Estados Unidos, Russia, países nórdicos, e Dubai.
É o que se chama passar do “oito para o oitenta”, da rolha à alta costura. Que não se diga que os nossos empresários não têm imaginação e vontade de inovar. A família Correia não parou no tempo, continua, a par da confecção das peças mencionadas, a produzir anualmente 100 milhões de rolhas.
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