sexta-feira, 13 de maio de 2016

UM DIA PELA VIDA - 19-05-2015

À atenção dos grupos informais de marcha no Algarve e outros:
A Universidade do Algarve vai, no dia 19 de Maio, através da Comissão local da UDPV, realizar uma actividade de marcha da forma que abaixo se indica. Fomos solicitados a publicitar esta actividade. Já há 20 equipas inscritas. A maior dificuldade encontra-se no preenchimento do horário nocturno. Queiram notar que as verbas conseguidas se destinam à fundação da Liga Portuguesa Contra o Cancro, em Faro.
Transcrevemos email recebido:
"Se necessário disponibilizamos-nos a reunir com os elementos dos vários grupos de caminhadas do Algarve para explicar melhor a forma como tudo se processa.
As equipas devem ser formadas por um mínimo de 8 e um máximo de 20 participantes. 
Devem nomear um capitão e um sub-capitão, mais tarde irão participar de uma reunião com a liga portuguesa contra o cancro, só para capitães, para receberem formação sobre a festa final. 
Depois devem replicar a formação junto da sua equipa.
Cada equipa deve ter um nome apelativo que descreve a sua diversidade. Exemplo: Os Andarilhos, Os marafados (São nomes, entre outros, já escolhidos).
Todos os elementos devem pagar 5 euros para receberem o crachá e a blusa referentes as equipas. As idades são desde os 4 aos 100 anos. 
Cada equipa deve ser responsável por uma ação de sensibilização e prevenção (falar sobre hábitos de vida saudável) ou de angariação de fundos através de iniciativas (caminhadas, rifas, jogos, vendas de bolo e outros). 
Como temos apenas alguns dias até a festa final não é obrigatório estas acções, sendo que o mais importante é reunirem forças e criatividade para o dia 19 de Maio, dia da Festa Final.
A equipa deve ficar responsável por um determinado horário para percorrer a pista da caminhada. Essa disponibilidade é discutida em equipa e conforme as suas possibilidades. 
A pista nunca poderá estar vazia durante a duração do evento, estamos a falar de 17 horas consecutivas por isso dividimos-nos deste modo.
Por exemplo: caminhar das 19.00 ás 20.00 horas - A equipa organiza-se de modo a que durante essa hora se encontre sempre em movimento. 
Podem ficar responsáveis por uma tenda durante o horário que quiserem (conforme o cronograma disponível) e vender o que puderem. Tudo o que for vendido, depois de retirado os custos o restante irá reverter a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. 
O dinheiro angariado durante este projeto, com inicio no dia 20 de Abril e terminus 19 de Maio, irá para a fundação de um núcleo da liga em Faro, que é o único distrito que ainda não possui representação. 
Se tiverem contactos interessados em participar na animação musical ou outra podem nos facultar para os colocarmos junto dos outros já definidos no cronograma. 
Esperamos que tenhamos ido de encontro as v. duvidas e estaremos disponíveis para qualquer informação adicional. 
Com os melhores cumprimentos,

Comissão Local UDPV UAlg FARO"

História do Um Dia Pela Vida
O projecto Um Dia Pela Vida (UDPV), nasceu nos EUA, há 30 anos com o nome Relay For Life ou estafeta pela vida. Actualmente 26 nações em todos os continentes e mais de 5500 comunidades fazem-no com 2 grandes objectivos: educar para a Prevenção e angariar fundos para apoiar o trabalho desenvolvido por organizações como a nossa Liga (LPCC) que lutam contra o Cancro. Este movimento de solidariedade mundial envolve milhões de pessoas por todo o mundo e já “tocou” mais de 300.000 pessoas em Portugal.
O primeiro feito em Portugal teve lugar em Coruche, Março de 2005, e rapidamente alastrou por todo o país, contando já com 55 edições: Coruche, Mértola, Azeitão, Lamego, Ponte de Lima, Redondo, Elvas, Caldas da Rainha, Trofa, Seia, Almeirim, Moura, Alcácer do Sal, Castelo Branco, Guimarães, Funchal, Benavente, Abrantes, Maia, Portalegre, Viana do Castelo, Valença do Minho, Machico, Serpa, Torres Novas, Felgueiras, Vila Viçosa, Peso da Régua, Ílhavo, Ribeirinha (Angra do Heroísmo),Pombal, Braga, Almodôvar, Bombarral, Barcelos, Guarda, Machico, Borba, Aljustrel e Santana, V.N. Gaia, Santarém, São Pedro do Sul, Angra do Heroísmo, Paredes de Coura, Câmara de Lobos, Fajã de Baixo (Ponta Delgada) e Santa Maria da Feira, Peniche, Ribeira Brava, Póvoa do Lanhoso, Amares e Marinha Grande.
Em Portugal, três comunidades já repetiram o evento, Machico, Santarém e São Pedro do Sul.
Há várias maneiras de participar no UDPV. Trabalhando directamente na Comissão Organizadora Local, inscrevendo uma Equipa, ajudando ou apoiando quem tem uma Equipa.

Todos são convidados a participar, ninguém deve ficar de fora. Porque sozinhos fazemos muito pouco e é juntos que poderemos fazer realmente a diferença nesta luta contra o cancro.

As estimativas dizem-nos que neste século 1 em cada 4 portugueses será “tocado” pelo cancro. O cancro não escolhe idades, sexos, tendências religiosas ou políticas. Sabemos que bate cada vez mais a mais portas e muitas vezes sem dar aviso. Não é à toa que dizem que o cancro é uma doença silenciosa. Sabemos também que o caminho mais curto para a cura é a prevenção e por isso está também nas nossas mãos ajudar a mudar essas estimativas e conseguir transformar o cancro numa doença crónica que mais se cura.
Antigamente ter um cancro era uma sentença de morte! Felizmente cada vez é menos assim. Pode viver-se com qualidade e ter um cancro. Infelizmente, no nosso país e principalmente nas comunidades mais pequenas, o cancro ainda é uma doença tabu, maldita e malvista! As pessoas, nos média, ainda morrem de doença prolongada. Não se vai ao médico a não ser quando dói e mesmo assim muita gente deixa arrastar “essa dor” o mais que consegue! Ainda há pessoas que escondem dos vizinhos que têm um cancro, por vergonha, como se esta fosse uma doença que se apanha por aí e não uma doença que vem ter connosco, sem que estejamos sequer despertos para essa realidade.
Daí ser da maior importância levar este tipo de projecto para comunidades mais pequenas, longe da informação de grandes centros urbanos, tentando mudar mentalidades, educando para a prevenção do cancro, derrubando tabus, dando exemplos de esperança e consequentemente arranjando fundos que apoiem o trabalho que uma organização como a LPCC faz no terreno.
O UDPV é mais uma maneira de se lutar contra a doença. E é uma maneira privilegiada de o fazer porque somos todos nós convidados a fazê-lo e em clima de celebração e festa. É falando de cancro na nossa comunidade, dando exemplos de esperança, ensinando que o caminho mais curto para a cura é a prevenção e que a cura é possível que nós nos envolvemos. E os resultados são sempre extraordinários. Em 9 anos mais de 3 milhões de euros angariados, mais de 300 mil portugueses já participaram neste movimento, mais de 28.000 voluntários inscritos no projecto já vestiram a sua camisola e já caminharam pela vida.
É um projecto que de início pode parecer assustador, mas o segredo do seu sucesso passa exactamente pelo facto de não termos que o fazer sozinhos. Agimos em conjunto, delegando responsabilidades, partilhando conhecimentos e experiências e dando sentido ao gesto de “dar a moeda”. No fim sentiremos aquela sensação de dever cumprido e de termos realmente feito a diferença nesta luta contra o cancro e pela vida. 

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