quinta-feira, 6 de julho de 2017

FARO, PEGADAS À 4ª FEIRA - 05-07-2017

A imaginação delirante do António Santos sai, por vezes, dos domínios do razoável e atinge os limites do concebível. E isso é muito bom, para satisfação de quem vive e é atingido por essa superior imaginação. Hoje foi uma dessas ocasiões. O homem pensou, pensou e realizou aquilo que constituiu uma surpresa para todos. Ora vejamos: comprou 21 (vinte e uma) garrafas de vinho branco, inúmeros sacos de amendoins e milho torrado e montou uma bancada a meio do percurso (a que denominou de "Planalto do Diabo", talvez inspirado no vinho Planalto que nos serviu) e estabeleceu, logo à partida, a obrigatoriedade de uma paragem naquele local. Além de um percurso estimulante, como são todos os que se realizam na Mata do Ludo, este homem, líder do Pegadas à 4ª Feira, ainda consegue surpreender-nos acrescentando pequenos pormenores que nos fazem sorrir de prazer pelo inesperado. É que não lembraria ao diabo (que por ali vegeta, mas que ninguém ainda viu) brindar com vinho, bem geladinho, naquele local. E aquela mata que já assistiu a cenas indecorosas ou não, atléticas ou turísticas, certamente nunca assistiu a tantos de copo na mão, brindando, não ao omnipresente diabo do planalto, mas com Planalto, à sua ou à nossa saúde. Assim não há diabo que se atreva a incomodar-nos. 
E no final? No final esgotou-se o stock do branquinho e os restos dos salgadinhos, já sem receio da concorrência do mafarrico, ou porque a sede já era muita. E todos, ou quase, irão esparramar-se no vale de lençóis sem necessidade de qualquer soporífero que os ajude a cair nos braços de Morfeu.
Ora vejam as fotos AQUI.

1 comentário:

  1. Altamente! Diferente! Nunca visto em qualquer caminhada ou corrida!
    Ás vezes, aquilo que parece não resultar, resulta mesmo. Foi o caso, é que se os meios ao nosso dispor, forem utilizados com imaginação direcionado para um coletivo, a coisa funciona e funcionou. Foi mais um dos eventos que deixou uma marca muito engraçada e indelével neste grupo que adoro, e que me ocupa, e que me dá alegria e que me enche a alma de pura e imensa tranquilidade, e, que me acalma, e que me dá força com vista à ocupação do tempo, enquanto aposentado, à espera de quem ainda trabalha...
    É a vida, meu caro amigo Jorge Lopes.

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