Tomar banho é um hábito muito recente. Em séculos passados considerava-se que tomar banho era prejudicial à saúde e por isso um banho por ano era considerado suficiente. Sabe-se que o Palácio de Versailles, na época em que foi construido, em França não tinha uma única casa de banho. A única fonte de água corrente era no exterior do palácio. O rei e os fidalgos não tomavam banho, disfarçando os odores polvilhando-se de pó de talco e abanando-se com grandes leques manuseados por lacaios.
A maioria das pessoas casavam-se no mês de Junho, o início do Verão, porque, como tomavam o primeiro banho do ano em Maio, em Junho, o cheiro ainda estava mais ou menos suportável...
Mas como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar "bouquets" de flores junto ao corpo para disfarçar. Daí o considerarmos, ainda hoje, que Maio é o "mês das noivas" e vem dessa época a origem do "bouquet" de flores da noiva.
Os banhos eram tomados numa única tina cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebés eram os últimos a tomar banho.
Assim quando chegava a vez de dar banho aos bebés, a água da tina já estava tão suja que era possível perder um bebé lá dentro! É por isso que existe a expressão "não deite fora o bebé juntamente com a água do banho", que usamos para os mais apressados.
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