sábado, 25 de novembro de 2017

CORRIDAS À 6ª FEIRA - ESTÁDIO ALGARVE/GOLDRA - 24-11-2017

O que é bom é para repetir e hoje repetiu-se a subida ao cerro da Goldra e ao vizinho Moinho das Estrelas. A vista nocturna daqueles montes justifica plenamente o esforço da subida. O percurso foi delineado pelos voluntários excelentíssimos (assim lhes chamámos um dia, parafraseando José Cardoso Pires e o seu Dinossauro Excelentíssimo) Ilídio Valério e Osvaldo Serro, com a colaboração do Alberto Cortez. É com malta desta cepa que o mundo pula e avança como bola colorida nas mãos duma criança (se soubesses António Gedeão o uso que estamos a dar à tua Pedra Filosofal, até emergias do túmulo e vinhas até este mundo tão especial do Corridas à 6ª Feira). É que o Ilídio e o Osvaldo podem não saber a letra, cantada pelo Manuel Freire, mas sabem, ou imaginam, que o sonho é uma constante da vida, tão concreta e definida como outra coisa qualquer.
E no final o "Parabéns a você" desafinado mas muito sincero, homenageou uma das melhores pessoas que nos é dado conhecer, a Filomena Vasco, um amor de pequena, estranhamente especialista em Gin Tónico, mas também especialista, e talvez por isso, nestas coisas da química e dos reagentes com nomes esquisitos, mas essenciais na descoberta das nossas mazelas. Parabéns Filomena. Abençoados sejam esses ainda tão verdes anos. 
Mas não foi só a cantoria desafinada, não senhor, que isto de cantorias e subidas a cerros deixam as gargantas ressequidas e bambas as pernas. O "Osvaldus Bar" abriu e foi "um ver se te avias" no ataque ao casqueiro dos Gorjões, ao chouriço assado, ao tintol, ao queijo, às chamuças, rissois e sei lá que mais que a hora já vai tardia e o efeito da ginjinha, servida em copos de chocolate, nos pressiona as pálpebras e nos empurra para o vale de lençóis.
E "prontos", como dizem os eruditos, ficamos por aqui e vejam as fotos no tal local habitual.

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