sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O VALOR DE UMA DONA DE CASA

Após o trabalho, o homem chegou a casa e encontrou os seus três filhos brincando no quintal, ainda de pijama, sujos de terra e cercados por embalagens vazias de comida do supermercado.
A porta do carro da esposa estava aberta.
A porta da frente da casa também.
O cachorro tinha desaparecido, não veio recebê-lo.
Enquanto entrava em casa, ia descobrindo mais e mais desleixo e desarrumação.
A lâmpada da sala fundida, o tapete enrolado e encostado à parede.
Assustado, desviando-se dos brinquedos e das peças de roupa, subiu as escadas a correr interrogando-se:
“Será que a minha mulher está mal? Será que alguma coisa de grave aconteceu?”
Na
sala de estar a televisão ligada, aos berros, num desenho animado qualquer, e o chão atulhado de brinquedos e roupas.
Na cozinha o lava-loiça cheio de pratos, a cafeteira do pequeno-almoço na mesa, o frigorífico aberto, a comida do cachorro espalhada pelo chão e até um copo partido em cima do balcão e um montinho de areia junto à porta. 

 
Encontrou mais brinquedos no chão, a casa de banho escancarada, toalhas ensopadas, sabonete líquido por toda a parte e muito papel higiénico na sanita.
A pasta de dentes tinha ficado aberta e a banheira transbordava de água e espuma.
Finalmente, ao entrar no quarto, encontrou a mulher, ainda de pijama, a ler uma revista na cama.
Olhou para ela completamente confuso e perguntou:
Que diabo aconteceu aqui em casa? Porquê toda esta bagunça?”
Ela sorriu e disse:
Todos os dias, quando chegas do trabalho, perguntas:

Afinal de contas, o que é que fizeste o dia inteiro em casa?”

Bem... Hoje não fiz nada, FOFO!”

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