Aben-Afan, cônsul do império árabe em Xelb (Silves), constrói no coração do Algarve, um luxuoso palácio, em honra de D. Branca, filha de D. Afonso III, por quem se toma de amores, raptando-a e amando-a loucamente protegido pelo interior serrano algarvio.
Mas o desmancha-prazeres D. Afonso III, resolve conquistar o Algarve atacando a sua capital, Silves. Aben-Afan corre a Silves, perdendo a vida num recontro com as tropas do Rei de Portugal e dos Algarves.
Aben-Afan, Aben-Afin … ou Benafim, eis a origem do nome, mais um, entre muitos, de origem árabe que polvilham o nosso lindo e querido Al-Gharb ou Algarve.
Fica a explicação para a origem do nome dessa original terra serrana. Lenda ou realidade... eis a questão.
A realidade é que aí vamos marchar no próximo Domingo. É uma marcha organizada pelo Sport Clube Benafim, clube ecléctico e cujo site pode visitar aqui.
«Aben Afan» não era «cônsul do império árabe em Silves»,a D.Branca~filha de Afonso III tinha cerca 5 ou 6 anos de idade Quando «Aben Afan» estava no poder, por isso, ao menos que o Emir árabe fosse pedófilo ele iria «construir um palácio em honra da D.Branca.
ResponderEliminarO verdadeiro nome de «Aben Afan» era ibn-Mahfûz e era AMIR ou EMIR e a sua Sede de poder era Niebla e não Silves.
Victor Borges, de Benafim
Confirmo as informações do Victor Borges e daqui lhe mando um abraço.
ResponderEliminarAcrescento no entanto que o que se escreveu acima tem por base um poema de Almeida de Garrett e constitui a base de um libreto para uma ópera com o mesmo nome - Dona Branca - com música de Alfredo Keil.
Obrigado ao Vitor Borges e ao António Baeta pelos esclarecimentos.
ResponderEliminarPara elaborar o post socorri-me do sítio da Junta de Freguesia de Benafim onde se escreve:
"Ano de Graça de 1240...Aben-Afan, Cônsul do Império Árabe em Xelb (Silves), constroi no coração do Algarve um palácio luxuoso , ninho d ´amores passageiros... Apaixona-se então por D.Branca, filha de Afonso III e senhora de Lorvão , cuja imagem formosíssima se materializou perante o nosso Cônsul maravilhado, através das magias sugestivas da fada Alina. Louco de paixão, Aben-Afan resolve raptar a sua formosa cristã, levando-a para o seu palácio encantado escondido nos olivais do Barrocal"
Será que Almeida Garrett como é usual nos criadores, não romanceou um pouco a historia para abrilhantar o poema?
Fica a dúvida. No entanto agradeço da parte dos dois comentadores mais esclarecimentos. A simpática Benafim merece que se aprofunde a sua história.