sexta-feira, 11 de novembro de 2011

INFORMAÇÃO ÚTIL

Depois de estudo encomendado pelo nosso governo foi  produzido um ”Documento Verde de Reforma da Administração Local” que define alguns critérios (que pode ler AQUI) para a extinção de freguesias. Assim à luz desse documento (e se o proposto for concretizado), as freguesias a extinguir (20), e que têm de se fundir com outras, no distrito de Faro, são as seguintes:
Albufeira – Guia e Olhos de Água
Alcoutim – Pereiro
Aljezur – Bordeira
Faro – Conceição, São Pedro e Montenegro
Lagoa – Ferragudo, Carvoeiro e Parchal
Lagos – Barão de S. João, Luz, Santa Maria e S. Sebastião
Loulé – Quarteira
Olhão – Fuseta, Olhão e Pechão
Vila do Bispo – Barão de S. Miguel
Vila Real de Sto António – Montegordo
Será que a reforma administrativa vai, finalmente, avançar? Será que são só estas as freguesias a extinguir? Não seria melhor aproveitar o momento e apertar ainda mais os critérios? E os concelhos? Haverá coragem política para fundir concelhos, ou o medo da Associação Nacional de Municípios falará mais forte? Ou então, proceder à regionalização do país e aí sim, reduzir substancialmente o número de municípios?
O Algarve tem 450.000 habitantes o que dá uma média de 28.125 habitantes por concelho. O concelho mais populoso é Loulé com 70.270 habitantes e o menos populoso é Alcoutim com 3.272 habitantes.  Outros exemplos: Aljezur – 5.959, Monchique – 6.440, Vila do Bispo – 5.350, Castro Marim – 6.719.
A caixa de comentários está ao dispor para as vossas ideias sobre a fusão de concelhos e freguesias no Algarve. Como curiosidade, seria interessante auscultar, sem paixões regionalistas, a vossa opinião. Deixo-vos um mapa do Algarve para auxílio à reflexão.

4 comentários:

  1. Eu fechava todas as freguesias que existem nas cidades, as Sés, as S. Pedro as Sto antónio,etc e outra coisinhas pequenas que por aí existem. Juntava Castro Marim, Vila Real, Tavira e Alcoutim e ficava o concelho Oriental, juntava Faro, Olhão, S.Brás, Loulé e Albufeira e constituia o concelho central e juntava os restantes e ficávamos com o concelho ocidental.
    É preciso eliminar tanta estrutura num distrito tão pequeno.

    ResponderEliminar
  2. Olá Jorge,espero que com esta redução de freguesias não diminuam o nºde marchas do calendário.

    Como todas as reformas no nosso país, esta não é para se fazer, é para se ir fazendo... Perde-se assim a oportunidade de ir ao fundo da questão e redesenhar toda a nossa demografia. A eliminação das freguesias só por si nada resolve, é necessário que vários concelhos se fundam e que se criem novas sinergias entre outros concelhos. Não faz sentido duplicar estruturas em concelhos separados por 15 Km (pavilhões, piscinas,etc....). A força das eleições foi geradora de autênticas barbaridades que hoje devem ser corrigidas e que jamais seja possível repeti-las.
    A Associação Nacional de Municípios não faz mais do que defender os seus empregos/tachos, pois a fusão dos concelhos seria com certeza uma medida de poupança que resultaria de certeza numa melhor aplicação do parco dinheiro disponível.

    ResponderEliminar
  3. Um dos países europeus mais parecidos com Portugal é a França.


    Mas em França freguesias avistam-se umas as outras tal é a sua proximidade uma das outras.


    E nem venham dizer que as freguesias por lá estão cheias de população o que não é real.


    E praticamente toda a freguesia faz o seu plano POLIS. tudo arranjadinho e bonitinho como deve ser uma freguesas cativadora.


    Dizem por ai que é o Sr. Embaixador Alemão quem manda em Portugal, há que lhe perguntar o que ele da entronca na redução de freguesias?


    Em todas as negociações é da e leva.


    Toda a deslocação tem um custo de transporte e perda de tempo, as duas coisas somadas ainda fica tudo mais caro, do que manter as freguesias.


    Creio que poupar no lugar errado é um péssimo investimento.

    ResponderEliminar
  4. Que loucura! e os tachos? tanta coisa para reduzir! mas não querem,é facil curtar no nosso dinheirinho. Assalto legal.

    ResponderEliminar