quinta-feira, 29 de abril de 2010

DOMINGO - DIA DA MÃE - UM POUCO DE HISTÓRIA

A norte americana Anna Jarvis, no início do Sec. XX, perde a mãe e é acometida de uma tremenda depressão. As amigas, preocupadas com o seu estado de saúde, resolvem organizar uma festa em memória da mãe da Anna. Reunem-se, na igreja de Grafton, para onde o pai de Anna envia 500 cravos brancos, que pretendiam simbolizar as virtudes da maternidade. Com a conivência de Anna, exige-se que essa festa seja uma homenagem a todas mães vivas ou mortas. Esta festa, o Dia das Mães, tornou-se um hábito e progressivamente alarga-se a todos os Estados Unidos, até que o presidente Woodrow Wilson a oficializa para o dia 9 de Maio.
No entanto as celebrações do dia da mãe já remontam à antiga Grécia, com a homenagem a Rhea, mulher de Cronos e mãe dos deuses. Em Roma era homenageada Cibele, mãe dos deuses romanos. Convém recordar que tal festa já se realizava por volta de 250 anos antes de Cristo.
No Sec. XVII, em Inglaterra, era no 4º Domingo da Quaresma que se cumpria o Domingo da Mãe.
Com a expansão do cristianismo a homenagem à Igreja Mãe era um hábito, mas com o passar dos anos passou a confundir-se a Igreja Mãe com as mães biológicas de cada um.
Em Portugal o Dia da Mãe é sempre no primeiro Domingo de Maio.
Para mim é um dia muito bonito em que faço questão de homenagear, não algo abstracto, mas sim um ser que me pôs neste mundo, que me ajudou a ser o que sou hoje, e que no meu caso particular, ainda por cá anda e, apesar dos 81 anos, de boa saúde. Na pessoa de minha mãe alargo a minha homenagem a todas as mães dos meus colegas marchantes. Votos de saúde para as vivas e um pensamento carinhoso para as que já foram.
E façamos da marcha de Silves um hino às MÃES.

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