Ao visitarmos Silves no próximo domingo, não devemos esquecer que estaremos numa cidade em que há vestígios da presença humana desde os tempos pré-históricos. Os monumentos megalíticos do Monte Roma e da Vilarinha ambos do periodo Neolítico, são prova disso. A poente da cidade sabe-se terem existido ruinas de uma feitoria datada do 1º milénio antes de Cristo. Também existem vestígios da passagem dos Romanos por estas paragens (Silves tinha nessa altura o nome de Cilpes). Também os árabes por ali andaram entre o Sec. VIII e Sec. XIII. Só em 1189, as tropas cristãs de D.Sancho I conseguiram conquistar a cidade, e mantê-la na sua posse durante um curto período de dois anos. O árabe Al-Mansur reconquista-a, novamente, manda construir fortes muralhas e depósitos de água para melhor resistir aos ataques cristãos. Mas finalmente surge D.Afonso III que, definitivamente, conquista a cidade, coloca nela a sede do bispado e transforma-a na capital do Algarve. O assoreamento do rio (principal via de comunicação), a mudança do bispado para Faro, e o terramoto de 1755 (que a destroi) contribuiram para o declínio da cidade que não mais retomaria a importância do passado.
A cidade de Silves possui, actualmente, 10.800 habitantes e o concelho possui, na sua totalidade, 36.160 habitantes para uma área de 680 k2. Tem oito freguesias a saber: Alcantarilha, Algoz, Armação de Pêra, Pêra, São Bartolomeu de Messines, São Marcos da Serra, Silves e Tunes.
O castelo de construção Árabe é de visita obrigatória. É o maior do Algarve e é um exemplo da arquitectura islâmica em Portugal e foi construido no Sec. XI.
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