sexta-feira, 29 de julho de 2016

BOLIS WALK & RUN - BOLIQUEIME - 28-07-2016

Quando, neste blog e na passada 5ª feira, demos a nossa opinião sobre o que se passou no percurso denominado "não vás por aí", algo ficou por contar. Na jornada de hoje nós, a Sónia, a Anabela e a Célia recordámos o episódio que prometemos contar hoje aqui. Ora vejamos: alguns (poucos), por interferência de desconhecidos (que alteraram o sentido de uma seta), seguiram o caminho errado e foram mesmo "por aí", mas, imagine-se, a nossa condutora Sónia, mulher de umas mãozinhas para o volante dignas de qualquer estrela do todo o terreno, e que desde a primeira hora nos tomou à sua guarda e nos tem transportado pelos difíceis trilhos de Boliqueime, resolveu também "ir por aí". No louvável afã de chegar mais rápido ao local que idealizou para as fotos, resolveu atalhar caminho e, literalmente, enfiar-se, por um caminho estreito, pedregoso em que a espaços nos deparávamos com pequenas derrocadas e ramos de árvore que impediam o curso normal do 4X4 da Sónia. E era ver os dois penduras, a Anabela e eu, a saltar do imobilizado veículo e com a genica da juventude da Anabela e a experiência idosa do velhote, a abrir caminho, empurrando pedregulhos e desviando arbóreos ramos. Ficaria para sempre nos recônditos da minha memória tão divertida aventura, não fosse a Sónia, na Rocha da Pena, onde acompanhámos os Escalfadinhos Marafados, com aquele ar calmo que Deus lhe deu, aquela falinha sussurrante mas irónica, me pedir, engolindo uma estrepitosa gargalhada que teimava em soltar-se: "Jorge para a próxima 5ª feira tem de levar luvas". Pois hoje não foram precisas luvas. A Sónia não "foi por ali" onde os trabalhos forçados poderiam destruir o envelhecido arcaboiço do aprendiz de fotógrafo. Mas ficou uma história para mais tarde recordar. 
São estes divertidos episódios que tornam estes eventos vivos e revigorantes.  Hoje tudo foi perfeito, sem stress com marcações irrepreensíveis e as fotos chegaram a tempo aos locais imaginados pela nossa amiga Sónia, a quem mais uma vez agradecemos pela disponibilidade. Desta vez foi o percurso "Vamos ao figo". Figueiras vimos muitas, daquelas com folhas largas, bem esparramadas sobre o terreno. Não vimos ninguém a plantar figueiras (hum!), felizmente, mas vimos alguns figos um pouco rijos, mas talvez já comestíveis, o que só o respeito pela propriedade alheia nos impediu de colher. Supremo sacrifício, já que adoramos esse produto suculento da figueira.
E no final? Ah! como diria o Luís, esse mesmo, o Camões: "melhor é experimentá-lo que julgá-lo, mas julgue-o quem não pode experimentá-lo". Desde a fruta, aos bolinhos, à chouriça assada no local, regada com um alentejano e de um moscatel que o Zé Coelho levou para acompanhar as explosivas chouriças com que ele provocou as nossas delicadas papilas gustativas (picante até deitar fogo pelas narinas), havia de tudo para retemperar os estômagos saudosos dos figos que não comeram.
E depois deste 7º evento, ficam os votos que o Bolis se mantenha por muito tempo tornando as nossas 5ªs feira mais divertidas e interessantes. 
Ora vejam as fotos na página do Facebook.

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