Foi no dia 10 de Janeiro o dia do dilúvio, não o universal mas o do Algoz. Não houve marcha, mas houve um cházinho e uns bolinhos que "papámos" debaixo das arcadas do edifício da Junta de Freguesia.
Na altura, escrevi aqui no blogue:
"Mas a Junta de Freguesia cometeu uma falha imperdoável: esqueceu-se de telefonar ao Noé, e pedir-lhe ajuda para a construção de uma Arca que transportasse as centenas de marchantes pelas terras alagadas da freguesia.
A Rosinda (marchante assídua e colaboradora na organização) estava desolada. Depois do trabalho de montagem da marcha, feito com tanto esmero, a ira dos céus não lhe permitiu ver o fruto desse trabalho.
Cara Rosinda, não se amofine. Não marchámos, mas devorámos os acepipes e bebemos o vosso delicioso chá quente. Não ginasticámos as pernas, mas demos bom trabalho aos maxilares. E para o ano aí estaremos. Ah, aconselho-a a começar já a construção da Arca não vá a maldade da humanidade se agravar e Deus, já sem paciência para nos aturar, resolva, finalmente, concretizar as suas ameaças".
Esperemos que no próximo Janeiro tudo volte à normalidade. Ah!, não se esqueçam das filhós.
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